Bebê de dois anos é estuprada dentro de creche particular
O caso da bebê menina de apenas dois anos gerou uma onde de protestos e de indignação em Myanmar
Uma bebê menina de apenas dois anos foi estuprada em uma creche particular e seu triste caso está gerando uma onda de protestos em Myanmar. O estupro sofrido pela menina despertou a indignação da população do país asiático com a falta de punição em crimes sexuais, especialmente contra crianças.
O caso ocorreu no dia 16 de maio após a pequena, que não teve o nome revelado, mas está sendo chamada pela população de Victoria, retornou da creche. Sua mãe notou que havia algo errado ao trocar a fralda da filha após chegar da creche. Ela então levou a pequena para o hospital, onde os médicos constataram que a menina havia sido estuprada.
Os pais comunicaram a polícia e a creche. Dias depois, ao ver imagens da câmera de segurança da creche, a pequena apontou para um homem, o motorista de 29 anos Aung Kyaw. No dia 30 de maio, o motorista foi preso, mas pouco depois foi solto por falta de evidências.
Neste meio tempo, começaram a ser divulgadas notícias sobre o triste caso e a população começou a ficar indignada. Parte da população acredita que a polícia não está investigando corretamente este caso e também outros casos de abusos contra crianças.
Mais se seis mil pessoas, de acordo com a BBC, foram às ruas de Myanmar no último sábado (20/07) para pedir justiça para Victoria. Na última quarta-feira (24/07), Aung foi preso novamente.
Contudo, muitas pessoas acreditam que Aung é inocente e que foi preso apenas como uma tentativa da polícia e de outras autoridades locais de acalmar os ânimos da população. “Nós queremos justiça para Victoria e queremos maior transparência nas investigações. Eu sou pai, tenho uma filha pequena, não quero que a mesma coisa aconteça com ela e também não quero que um inocente seja preso”, afirmou um dos manifestantes em entrevista para a imprensa local.
O triste caso segue sendo investigado. A creche está fechada desde o crime e outras cinco creches particulares também foram fechadas.