Entenda quando o bebê dá os primeiros sinais da personalidade e como agir diante deles
Seu bebê começa a mostrar traços da personalidade desde muito cedo. “Alguns são formados durante a gestação, fetos que chutam e se movem bastante se tornam crianças mais ativas. E as vivências da mãe durante a gestação também influência o comportamento do futuro bebê. E já ao nascer o bebê já terá o seu estilo de expressar as emoções”, observa a psicóloga e psicopedagoga Cynthia Wood, da Clínica Crescendo e Acontecendo.
A descoberta da personalidade
Descobrir as características da personalidade do seu bebê conforme ele cresce é uma das partes mais legais de se ter um bebê. Será que o bebê é muito ativo e intenso ou mais calminho? Será que o bebê é tímido quando encara uma nova situação, como o primeiro banho, ou ele gosta destas novidades?
Você vai encontrar pistas da personalidade do seu bebê em cada coisa que ele faz, desde ir dormir a chorar. Quanto mais você prestar atenção aos sinais de personalidade do bebê, aprender e responder a eles, mais calma e previsível serão os primeiros meses do seu bebê.
O desenvolvimento da personalidade do bebê
Cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, que pode ser influenciado pelos fatores hereditários, pelo ambiente e, principalmente pelos estímulos que recebe. “Esses estímulos interferem de forma positiva no desenvolvimento da emoção, do sistema nervoso, e refletem em diversas áreas do comportamento do bebê e da criança”, afirma Cynthia Wood.
Por isso, é tão importante que os pais participem ativamente da vida de seus filhos. “Estimulando-os de maneira correta, para que eles possam desenvolver ao máximo seus potenciais e corrigir algo que esteja falho”, conta Cynthia Wood.
Ajude seu filho a lidar com as emoções
As emoções devem ser explicadas e descritas às crianças. “A tristeza, alegria, medo, irritação, são expressões que a criança deve começar a distinguir, a partir de exemplos dados pelos pais. O fundamental é os pais compreenderem, que a personalidade de uma criança, vai-se formando ao longo do seu crescimento, tanto a nível pessoal, como afetivo”, diz Cynthia Wood. Saiba que é desde muito novos que as crianças adquirem conceitos e ideais, que mais tarde terão os seus reflexos.
O relacionamento com os pais e com o mundo que a rodeia, é muito importante. “Mas, há uma figura indispensável: a mãe. A cumplicidade entre a mãe e a criança, determina mais tarde, o seu comportamento e afetividade com os outros. O carinho recebido nesta fase, vem determinar no futuro a forma de se relacionar intimamente, com os outros”, destaca Cynthia Wood.
Choro é mais comunicação do que personalidade
Ao nascer a criança aprende a chorar, a pedir as coisas, através de uma linguagem que ela própria definiu e, que os adultos decodificam. “Afinal, a linguagem das crianças é universal, tal como o é, a forma de construir a personalidade. Todas as crianças nascem ‘ensinadas’, pois têm uma forma universal de chamar a atenção: chorar”, explica Cynthia Wood.
Quando a criança estiver doente ou com fome, o choro realmente tende a ser mais intenso. “Esta é a linguagem da criança, por isso, não dramatize a situação. Nos primeiros meses de vida, o choro é um reflexo das suas necessidades primárias, como ter fome, sono ou, quando quer lhe mudem a fralda, não tem muito relação com a personalidade”, conta Cynthia Wood.