Unha encravada em bebê: o que fazer?
Bebê com unha encravada: veja o que fazer para resolver esse problema!
Unha encravada em bebê é um problema considerado comum, mas a boa notícia é que pode ser evitada com alguns cuidados. Muitas vezes, ainda na maternidade, a equipe de enfermagem apara as unhas do recém-nascido para evitar que ele se arranhe. Ao ir para a casa, é fundamental que o corte seja feito sempre que necessário para também evitar o risco de encravamento.
Como as unhas são muito finas e quebradiças, é normal a dificuldade das mamães e dos papais em manusear as mãos e os pés delicados do bebê na hora de apará-las. Para ajudar, entenda, neste artigo, o que causa e como evitar a unha encravada no seu pequeno e o que fazer caso isso aconteça. Boa leitura!
O que causa a unha encravada em bebê?
Unha encravada pode aparecer já nos primeiros meses de vida da criança, muitas vezes, devido a uma predisposição e ao formato da unha do recém-nascido. Como os dedinhos possuem uma anatomia mais fechada, não há muito espaço para o crescimento da unha. Assim, como ela ainda não se encontra completamente formada, os cantos ficam escondidos e começam a entrar por baixo da pele, conforme vão crescendo.
Quando isso acontece, provoca um processo inflamatório, deixando a região inchada e endurecida. Essa situação causa dor e incômodo no bebê. Ele reage demonstrando dor, quando alguém toca o local. O encravamento costuma ocorrer com maior frequência no dedão do pé ou no polegar, mas também pode afetar os outros dedinhos dos pés e das mãos.
Outra razão para unha encravada em bebê se deve a uma lesão causada pelo corte inadequado feito pelos pais. Por esse motivo, é importante tomar muito cuidado ao aparar as unhas para evitar machucar a pele delicada da criança. A seguir, veja quais são os principais sintomas que indicam esse problema:
- vermelhidão;
- dor;
- inchaço;
- aumento na temperatura local;
- pus.
Como você pode notar, a unha encravada é parecida em crianças e adultos. Caso a inflamação continue, é possível que uma bolinha seja formada na região afetada. O aparecimento de uma secreção de tom amarelado (pus), formada entre a unha e a pele da criança é menos recorrente.
Como evitar as unhas encravadas nos bebês?
Agora que você já entendeu como acontece o encravamento das unhas dos bebês, o próximo passo é a prevenção. A pediatra Denise Bedoni, do Hospital Leforte, alerta: “Deixar as unhas muito compridas pode favorecer pequenos ferimentos, como arranhões, pois o bebê ao se coçar ou aproximar a mão da face pode se machucar. Além disso, a unha comprida favorece o acúmulo de sujeira na parte inferior”.
Enquanto as unhas das mãos crescem mais rápido, precisando ser cortadas uma vez por semana, as dos pés têm um ritmo mais lento, devendo ser aparadas quinzenalmente. Nesse momento, é importante tomar cuidado para evitar problemas que podem resultar na inflamação da pele do bebê.
A primeira precaução deve ser em fazer o corte da maneira correta. “Procure cortar a unha com tesoura arredondada, delicadamente e reto, evitando atingir os cantos para não favorecer inflamações”, recomenda Bedoni. Além disso, jamais remova as peles nas laterais dos dedos utilizando espátulas ou lâminas.
Antes dos seis meses, prefira aparar as unhas usando um cortador próprio para bebês. Após esse período, é possível trocar por uma tesourinha com formato circular na ponta. No caso da lixa, utilize apenas se estiver completamente segura na hora de manusear o instrumento. Ela deve ser suave e friccionada delicadamente para não machucar a pele.
Por volta de um ano de idade, a responsabilidade de aparar as unhas fica mais complexa, já que a criança, geralmente, tenta impedir que a mãe execute essa tarefa. Assim, o risco de lesões é maior, o que requer ainda mais atenção. Nesse caso, o indicado é cortar as unhas em momentos estratégicos, como durante a mamada, o sono ou quando a criança está entretida em alguma coisa.
Evite o uso de sapatinhos e meias que apertem os dedinhos, pois isso pode acabar favorecendo o encravamento das unhas. Outro detalhe se refere ao uso de macacões com pezinhos mais justos. Quando esse tipo de roupa é usado por bebês que já têm uma predisposição ao surgimento da unha encravada, pode ser um fator propício ao surgimento do problema. Sendo assim, evite se perceber que a unha apresenta alterações.
O que fazer com as unhas encravadas em bebês?
Se você notar os primeiros sinais que indicam unha encravada no seu pequeno, como inchaço e vermelhidão, é possível tentar resolver o problema usando técnicas caseiras. Assim, molhe os dedinhos em água morna com sabão. Repita o processo duas vezes ao dia e, com a orientação de um pediatra, higienize a área e faça a aplicação de um creme cicatrizante ou anti-inflamatório, massageando delicadamente a região atingida.
Também é indicado fazer compressas usando algodão embebido em chá de camomila, entre 5 a 10 minutos, de duas a três vezes ao dia. Quando o dedo estiver menos sensibilizado, o que geralmente ocorre entre dois a três dias, umedeça a região afetada com água ou creme hidratante e tente extrair a cutícula segurando a unha para cima.
Quando o caso já estiver mais avançado e você notar inflamação ou pus, consulte o dermatologista. O médico possivelmente fará um curativo na região, ou, se necessário, pode liberar o canto da unha usando um instrumento próprio para essa finalidade.
Se o bebê tiver febre ou a vermelhidão se espalhar para outras regiões, pode ser o sinal de uma infecção bacteriana. Nesse caso, é fundamental ir imediatamente ao pediatra. Afinal, apenas um médico pode indicar qual o tratamento adequado para cada caso.
Como vimos, é possível evitar a unha encravada em bebê com alguns cuidados simples na hora de cortá-la. Se, mesmo assim, o problema aparecer, o tratamento básico pode ser feito na própria casa. Porém, se você notar qualquer sinal que indique uma complicação do quadro na criança, não deixe de levá-la ao médico o quanto antes. O profissional irá avaliar a situação e indicar o que deve ser feito.
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