Empresas começam a pôr alerta de risco de morte em 1 produto pra troca de fralda
Saquinhos para descarte de fraldas já causaram a morte de pelo menos 17 bebês e agora empresas vão começar a alertar
Após uma forte campanha feita no Reino Unido algumas empresas britânicas vão começar a alertar pais e mães sobre os riscos dos saquinhos plásticos para descarte de fraldas. De acordo com a Sociedade Real para a Prevenção de Acidentes do Reino Unido ao menos 17 bebês morreram sufocados por saquinhos para descarte de fraldas.
Os falecimentos ocorreram porque os saquinhos ficaram ao alcance dos bebês. E esses saquinhos finos podem bloquear o nariz e a boca dos bebês e fazer com que eles sufoquem. Além disso, muitos desses saquinhos têm cores chamativas e cheirinhos, dois fatores que atraem a atenção dos bebês. Eles também fazem um barulho que chama a atenção dos pequenos.
Após a campanha, a rede de supermercado do Reino Unido Morrisons anunciou que a partir de 2018 seus saquinhos plásticos para descartes de fraldas terão alertas na embalagem sobre o risco de sufocação do bebê.
Como proteger seus bebês dos saquinhos
De acordo com a Sociedade Real para a Prevenção de Acidentes do Reino Unido, os cuidados que evitam que o bebê sufoque com os saquinhos são:
- Manter os saquinhos longe do alcance dos bebês e crianças;
- Nunca guardar os saquinhos perto do berço e/ou de qualquer outro local onde o bebê dorme;
- Prefira comprar os saquinhos de fralda em rolos.
O caso do pequeno Maison
Maison Amison foi uma das vítimas dos saquinhos. Ele que faleceu aos sete meses de vida em 2013. “Quando eu fui ver como ele estava, o encontrei no berço com vários saquinhos de fralda ao redor dele e um sobre seu rosto. Nossos saquinhos de fraldas ficavam próximos do berço, naquele dia meu filho deve ter aprendido a levantar do berço e pegou os saquinhos”, disse a mãe Beth Amison em entrevista ao jornal The Sun.
Desde a morte do pequeno, sua mãe Beth tem sido uma das pessoas que faz campanha para alertar sobre os riscos dos saquinhos. Saiba mais sobre o caso do pequeno Maison aqui.