Ex-bbb fala da vacina que só tem na rede privada e protege bebê de doença horrível
A ex-BBB Adriana Sant’Anna vacinou seu bebê com a vacina contra meningite B, saiba tudo sobre o assunto a seguir
A ex-BBB Adriana Sant’Anna falou sobre uma vacina que só existe na rede privada e que evita que o bebê contraia uma doença muito séria: a meningite B. “Hoje foi dia de vacinar meu bebê. Tia Tania é tão boazinha, mas ele ainda chora um pouquinho. Mas ainda prefiro que ele chore com essa picadinha do bem. Foi a última dose da vacina contra Meningite B que é uma doença horrível. Infelizmente, essa vacina só tá disponível na rede privada”, disse a ex-BBB Adriaana em suas redes sociais.
E ela está certa. A meningite tipo B é o tipo de meningite que mais afeita bebês menores de dois anos. A seguir, entenda os riscos desta doença e saiba tudo sobre a vacina contra meningite B:
Entenda a meningite B
A meningite B, assim como outras meningites, causa a infecção das membranas que recobrem o cérebro. Porém, este tipo de meningite é bacteriana e é o mais letal de todos. No geral, este é o segundo tipo de meningite mais comum no Brasil, responsável por cerca de 20% dos casos. Sendo que a meningite mais frequente é a tipo C, responsável por 70% dos casos.
Contudo, como a vacina contra a meningite tipo C está disponível para os bebês tanto nas redes privada quanto pública, os casos de meningite C caíram muito entre bebês menores de dois anos. Então, atualmente, entre os bebês menores de dois anos o tipo de meningite mais comum é a meningite B.
A meningite B é tão perigosa entre os bebês que 30% dos pequenos afetados por esta doença morrem. Entre os bebês que sobrevivem, 20 a 50% apresentam sequelas graves como lesões cerebrais e nos nervos, surdez, membros amputados e atraso mental.
A meningite B é transmitida pela saliva ou cuspe, de modo que pode chegar até a pessoa por meio beijos ou tosse ou espirros. Em recém-nascidos e bebês, os sintomas clássicos da meningite são febre, dor de cabeça e no pescoço. O bebê pode parecer estar mais devagar ou menos ativo e também pode vomitar, ter dificuldades para se alimentar e ficar irritado com maior facilidade. Diante desses sintomas é essencial entrar em contato com o médico. O tratamento da meningite B é feito com antibióticos.
A vacina contra a meningite B
A vacina contra a meningite B está disponível na rede privada do Brasil. As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de quatro doses da vacina meningocócica B aos 3, 5 e 7 meses de vida e entre 12 e 15 meses.
Em crianças menores de 2 anos, os efeitos colaterais desta vacina podem ser: febre alta com duração de 24 a 28 horas pode ocorrer em mais de 10% dos vacinados. Quando a vacina é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69% a 79%. Por isso é preferível não aplicá-las no mesmo dia.
É preciso ter alguns cuidados antes e após oferecer esta vacina. Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora. Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou. Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Esta vacina é a forma mais eficaz para se prevenir a meningite B em bebês. Mas infelizmente, ela só está disponível na rede privada e seu preço é cerca de R$ 600 POR DOSE!
Os pais que tiverem condições de investir nesta vacina, devem fazê-lo, pois apesar de não ser uma doença tão frequente, sua taxa de mortes é muito alta.
Por que a vacina contra meningite B não está no sistema público?
Atualmente no sistema público de saúde existe apenas a vacina contra a meningite C, uma vacina muito importante mas que não é suficiente para proteger o bebê contra os outros tipos de meningite, como a tipo B.
Para que uma vacina seja incluída no calendário nacional de imunizações é necessário avaliar uma série de requisitos, como efetividade, relação custo-benefício e se a rede poderia comportar financeiramente a inclusão de outra vacina.
Por isso, infelizmente, o processo para a inclusão da vacina contra a meningite tipo B na rede pública provavelmente será longo.
Veja outras vacinas da rede privada que vale a pena investir aqui.
Fontes consultadas:
Sociedade Brasileira de Imunizações
Manual MSD