Mãe revela novas descobertas e quem acha que levou Edson Davi
A mãe do menino Edson Davi falou sobre quais foram as descobertas da investigação privada que contratou. Marize Araújo não está convencida da conclusão das investigações oficiais e revelou o que acha que aconteceu com seu filho e ainda quem acredita que o levou.
Em conversa com Ellapod, Marize falou sobre a empresa de investigação privada que contratou e que eles concluíram que na realidade seu filho não entrou no mar. “Eu contratei uma investigação privada, empresa com mais de 42 anos de experiência, trabalhou arduamente nessa investigação, colheu provas, viu que não teve uma pessoa que viu meu filho no mar. Eles concluíram que meu filho não entrou no mar, não se afogou! A gente já colocou esse relatório na mão do advogado. Mas mesmo assim continuamos na estaca zero porque pobre não tem vez!”, disse ela.
O menino Edson Davi desapareceu há quase um ano no posto 4 da praia da Bara da Tijuca no Rio de Janeiro. Ele estava acompanhado do pai, que é barraqueiro no local. As investigações oficiais concluíram que o menino entrou no mar e se afogou. Porém, fato é que ele nunca foi encontrado.
E a mãe de Edson Davi não acredita nesta versão, especialmente após a investigação privada que contratou ter concluído outra coisa. “Uma investigação (a oficial) cheia de falhas, falhas visíveis, uma investigação irresponsável, c0varde, levando meu filho pro mar sendo que não tem uma pessoa que viu meu filho indo pro mar, não tem uma pessoa que viu afogamento. E muita falha nessa investigação. Eu sabia que foi um rapt0. Principalmente pelo comportamento do meu filho que não entrava no mar. Nem em mar tranquilo ele entrava, como em um mar agitado, que nem adultos estavam entrando, o meu filho ia entrar?”, disse ela.
Marize ainda falou que ela acredita que seu filho foi levado por uma mulher que foi vista conversando com o menino. “Diante de todos os fatos visíveis! Um casal argentino joga futebol com meu filho e nove minutos depois vem alguém e chama meu filho para o ponto cego. É visível isso e a investigação da p0lícia não quer saber. É uma mulher de preto que se aproximou do meu filho, vista por uma testemunha, articulou bastante com meu filho, ela não é vista saindo da praia e não localizaram também e não querem saber! A testemunha que viu essa mulher falando com meu filho também não querem botar no inquérito”, afirmou.
A mãe de Edson Davi também fez um alerta aos outros pais. “O rapt0 existe. O sequestr0 de criança existe. Espero que através da minha dor, as mães fiquem muito mais espertas com os cuidados. Tem que ser divulgado. Eu vou levantar essa bandeira porque queria eu, se eu tivesse um caso próximo a mim, eu não teria deixado jamais meu filho com o pai em um dia de férias. Você se preocupa quando deixa com estranhos, mas quando você deixa com o pai…na praia, na barraca que você tá acostumado, tenho essa barraca há mais de três anos. o Davi não tinha o costume de ir com o pai. Umas duas ou três vezes precisou ficar com o pai na barraca. Mas ele geralmente ficava sob os meus cuidados. Mas eu sou mãe atípica, tenho o Joãozinho de três anos que é autista, fui levar ele ao médico e o Davi tava de férias e pediu para ir com o pai, insistiu muito. E era um dia nublado, eu falei, não vai dar tanto movimento na praia, vai dar pro pai olhar. E eu imaginei que seria um dia comum, normal, que ia dar tudo certo, mas meu filho não voltou. Meu filho foi raptad0 a luz do dia na praia da Barra da Tijuca”, disse ela.