Posso passar álcool em gel nos bebês? Pediatra responde:
Entenda quais os cuidados necessários ao passar álcool em gel nos bebês e saiba mais
O álcool em gel tem sido um dos aliados durante a pandemia do novo coronavírus, mas será que os bebês podem passar este produto nas mãozinhas sem problemas? O álcool em gel é a opção quando a pessoa está em um local onde não é possível lavar as mãos com água e sabão.
Contudo, é preciso ter alguns cuidados ao passar o álcool em gel em bebês. Entrevistamos o pediatra Dr. Moises Chencinski, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo (2016 / 2019), sobre este assunto.
De acordo com o Dr. Moises Chencinski, o álcool em gel pode ser usado nos bebês apenas quando for realmente necessário. Ou seja, quando os pais precisarem sair de casa com seus pequenos e eles acabarem tocando em algo quando estiverem fora de casa.
Porém, em outras situações, como em casa, a orientação é lavar as mãozinhas dos pequenos com água e sabão. “Em casa é água e sabão. Se você precisa sair com seu filho, ele fica grudado em você. E você passa o álcool em gel uma vez, se ele encostar em algo. Não existe problema de passar um pouco do álcool em gel nas crianças”, explicou o Dr. Moises Chencinski.
O Dr. Moises Chencinski ainda ressalta que uma vez que o álcool em gel for passado nas mãozinhas dos pequenos, é importante ficar atento para que eles não levem as mãos para a boca. O produto além de ser um álcool, portanto não é recomendado para ingestão ainda mais em crianças pequenas, ainda tem um gosto muito amargo, que certamente não vai agradar.
O pediatra ainda ressalta que é preciso ficar em casa com os bebês e crianças o máximo possível. Sair de casa com os pequenos apenas em casos de grande necessidade, como uma consulta médica ou a vacinação.
Ficar em casa o máximo possível é uma das melhores formas de se prevenir o novo coronavírus. “Neste momento o que nós temos é prevenção, quanto menos a gente se prevenir mais vão encher os hospitais. O grande problema que temos nesse momento é a grande procura nos hospitais com quadros graves e não temos condições de atender e internar todos os pacientes com o cuidado necessário.”, relatou o Dr. Moises Chencinski.