Esposa de Zé Vaqueiro mostra o filho especial: “situação delicada”
A esposa do cantor Zé Vaqueiro desabafou sobre tudo que está passando com o seu filho especial
A esposa do cantor Zé Vaqueiro, a influenciadora Ingra Soares, mostrou o bebê especial deles, o pequeno Arthur de três meses. E ela explicou um pouco mais sobre toda a situação que a família está passando com o bebê que segue internado desde o seu nascimento.
Ingra começou falando: “Bom dia! Eu não apareço aqui né? Para falar com vocês, principalmente nesse momento que estou passando. Eu procuro mais aparecer para vocês sorrindo, mostrando algum momento familiar, eu estou tentando, me esforçando para poder ficar bem. Porque a situação é bem difícil, é bem delicada, é todo dia uma novidade, todo dia algo que deixa a gente triste. E só quem vai entender essa situação é quem já passou ou passa pela mesma situação. Mas tem um detalhe, ser mãe de uti tá longe de ser uma gripe, dor de barriga, coisas que até meus filhos mesmo já passaram. A situação que eu vivo hoje é bem difícil de entender. E só diante de muita força, muita fé, muita dedicação em acordar todos os dias e dizer assim: preciso ser forte, para chamar energias positivas pro meu dia e não cair”.
Ela então explicou um pouco mais sobre a síndrome de Patau que é a de seu filho com Zé Vaqueiro. “Essa síndrome até então, eu nunca tinha escutado falar nada sobre, é uma situação que precisa muito ser estudada. São coisas que acontecem todos os dias e você fica se perguntando por que está acontecendo? E faz exames, faz isso, faz aquilo outro, e o resultado é sempre o mesmo, é bem desgastante mesmo. Eu acredito que tem muita mãe que falta informação, falta um grande acolhimento nesse momento. Eu queria muito poder falar mais, ajudar de alguma forma, estar dividindo aqui, mas eu queria que todo mundo entendesse que tem gente que consegue fazer isso, e eu não consigo”, contou.
Ingra também falou sobre a expectativa de ter seu filho em casa: “Eu estou vivendo uma fase muito delicada que eu procuro falar muito pouco, isso até com nossos familiares, porque eu espero muito o momento do nosso filho vir pra casa, de ver ele bem, ver ele no nosso conforto, em casa, juntinho da gente, esse é o momento que eu vou sentar, conversar, falar da minha experiência, ajudar de alguma forma mães que estão passando por essa experiência. Mas nesse momento eu preciso passar por essa experiência para depois falar. Mas quantas coisas eu já aprendi, isso estudando, procurando de alguma forma entender, isso porque às vezes até os médicos não sabem falar sobre. Parece que é na prática que eu fui entendendo o que vai acontecer com essa criança. Isso é bem difícil, é bem delicado, e a gente vai vivendo esse pouquinho todo dia”.
A esposa de Zé Vaqueiro então falou sobre quando irá compartilhar mais sobre sua experiência: “Mães que vem falar comigo, me param na rua, tem vergonha de perguntar, eu também me sinto assim. É uma situação que você é interpretado sempre da pior maneira possível, e é isso, eu prefiro ficar calada, passar por esse processo com fé em Deus ele vem pra casa, a situação com certeza vai ficar mais tranquila e ai eu vou poder falar, conversar, vou ver uma forma de eu poder ajudar outras mães porque tenho um alcance maior. Esse momento vai chegar”.
Ingra ainda contou que conversou com outra mãe que também tem um filho com a mesma síndrome de seu bebê e como isso lhe ajudou. “Ontem, eu conversando aqui com uma mãe, que tem bebê de oito meses com a mesma síndrome do Arthur e me deu um alívio tão grande porque eu estava conversando com uma pessoa que tudo que eu falava ela entendia. Eu falava coisas e ela entendia também. Ela chorou, eu chorei, é tão bom quando a gente conversa com uma pessoa que tem empatia, fala palavras agradáveis, palavras de conforto, eu entendi algumas coisas do bebezinho dela, ela entendeu do meu”.
A esposa de Zé Vaqueiro ainda concluiu falando sobre as palavras muito difíceis que ouviu dos médicos quando estava grávida. “Todo diagnóstico, toda gestação é bem difícil porque você só consegue receber as piores informações, as pesquisas são as piores coisas, é incompatível com a vida, mas meu filho já vai fazer quatro meses, o dela tem oito meses, assim como tem outras crianças são maiores. E na gestação a gente só escuta isso, que é incompatível com a vida, que não vai sobreviver, e você passa a gestação toda: ‘nossa, meu filho não vai viver’. E o seu psicológico enlouquecendo, é bem difícil passar por toda essa situação. Eu estou procurando ficar forte para dar força para meu esposo e minha família. É bem difícil e tem poucas pessoas que entendem. Devido a minha conversa com essa mãe ontem, eu me sinto melhor. Cada vez acordo mais forte e eu creio no milagre, eu creio que tudo vai dar certo, só vamos conseguir descansar quando a gente trouxer nosso filho para casa e conseguirmos fazer tudo que estamos imaginando para a felicidade dele”, concluiu.