Ivete Sangalo mostra as gêmeas dançando e desabafa sobre maternidade
A cantora Ivete Sangalo desabafou sobre a maternidade e os desafios que enfrentou ao ter gêmeas
A cantora Ivete Sangalo está em isolamento com seus três filhos, as gêmeas Marina e Helena, dois anos, e o primogênito Marcelo, 10 anos, e o marido, o nutricionista Daniel Cady. E ela tem compartilhado alguns momentos da família no isolamento.
Ela mostrou suas gêmeas dançando ao som de uma música sua e com um iluminador de balada bem na sala da casa. Os internautas foram só elogios para as meninas. “Ai como elas estão lindas! A animação tá no sangue!”, comentou uma internauta. E outra internauta ainda disse: “Que fofuras! Lindas as suas filhas!”.
Recentemente, em entrevista para a revista Vogue Brasil, Ivete Sangalo desabafou sobre os desafios que enfrentou ao se tornar mãe de gêmeas. Ela confessou que no primeiro mês com suas bebês, ela chorou todos os dias.
A mamãe famosa disse: “Qual foi meu grande problema? Na minha cabeça: eu tinha um filho de oito anos e quatro meses que vivia comigo uma exclusividade de relacionamento, aquela mãe 100% para ele, e eu tive gêmeas. Então, de um filho (Marcelo) pulou para três e a relação exclusiva que eu tive com meu filho eu me deparei com não ter com elas. Então eu tive que aprender a dividir minha atenção e muitas vezes abrindo mão da minha própria felicidade. Quando nasceram as duas meninas, eu queria ter com elas o mesmo processo de exclusividade que eu tive com o filho único. E não é possível, porque elas são duas, em número elas são maiores. Eu tinha sempre que entregar uma para dar de mamar para a outra. Eu tinha que dar o banho em uma, entregar, para continuar a dar o banho na outra. Então eu sempre tinha que entregar. Isso me fez sofrer muito, mas você não tem ideia, eu passei um mês, o primeiro mês de vida delas eu passei chorando. Só que eu sabia na minha cabeça que eu estava sob efeito de hormônios, eu estava sob efeito da própria maternidade, de ter dois filhos, que são duas pessoas, criaturas, que nós somos responsáveis”.
Depois, Ivete Sangalo ainda concluiu dizendo: “Aí você pensa no mundo, nessa velocidade de tudo que está acontecendo, nas coisas boas e nas coisas ruins e você, sob efeito de hormônio, vai começando a dar uma pirada. Eu passei um mês me dando o direito de chorar todos os dias, uma hora por dia. Eu mesma botava músicas românticas, tristinhas, dava aquela chorada, dava uma aliviada, e voltava. Era quase que na agenda. Quando estava todo mundo dormindo eu ia lá no meu som, ficava na janela, buscava o ângulo mais bucólico, mais sofredor, ligava a música, me apropriava daquele momento, chorava, depois eu desligava e ia continuar vivendo a vida. Porque eu sabia que eu podia aquilo, era um direito meu, de mulher. Nem todas as mulheres têm essa consciência ou essa percepção, mas eu, graças a Deus, eu entendi isso, eu digo ‘eu tenho esse direito’”.