A esposa do apresentador Tiago Leifert, a escritora Daiana Garbin, posou com a filha deles, a menina Lua, quatro anos. Mãe e filha surgiram bem sorridentes juntas, nesta raríssima aparição da criança. E Diana falou recentemente sobre o tratamento de sua filha.
A filha de Tiago e Daiana foi diagnosticada com retinoblastoma, um tipo de c4ncer nos olhos, quando tinha apenas 11 meses de vida. E desde então, a menina tem passado por tratamentos contra essa doença.
Felizmente, os tratamentos tiveram efeitos muito bons e a menina Lua está ótima atualmente. “A nossa filha Lua está ótima! Ela tá com quatro anos, tá bem! A gente tem muito pela frente ainda no tratamento, continuamos em acompanhamento no GRAAC, mas tá tudo bem! Ela tá muito sapeca, inteligente, correndo, fazendo bastante bagunça na escola, brincando. Mas eu poderia estar aqui hoje nesse momento contando uma história muito diferente para vocês”, disse Diana.
Tiago Leifert e Daiana Garbin falam dos sintomas de sua filha
Passados alguns meses do diagnóstico de sua filha, Tiago Leifert e Daiana Garbin decidiram falar publicamente sobre este assunto. O principal objetivo do casal é conscientizar outros pais sobre os sintomas do retinoblastoma para que ele possa ser identificado bem no início e assim aumentar muito as chances de cura.
O casal criou até mesmo a campanha para falar sobre este assunto com pais de bebês e crianças pequenas. “A gente precisa reforçar a importância do diagnóstico precoce. Porque é uma coisa muito diferente você tratar um tumor menor, que machucou menos esses olhos. O diagnóstico precoce é a coisa mais importante”, destacou Daiana.
Tiago Leifert e Daiana Garbin procuram destacar os principais sintomas da doença de sua filha, que são: um reflexo branco nas pupilas, especialmente na hora em que tira uma foto com flash, isto é conhecido popularmente como o ‘olho de gato’; estrabismo e movimentos irregulares nos olhos.
Esposa de Tiago Leifert fala do tratamento de sua filha
Recentemente, Daiana compartilhou em suas redes sociais um vídeo no qual fala em maiores detalhes sobre como é o tratamento do retinoblastoma, o tipo de c4ncer que sua filha enfrenta. Em conversa com a Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica, e o Dr. Luiz Fernando Teixeira, oftalmologista especialista em Oncologia Ocular, a esposa de Tiago Leifert abordou este assunto.
Daiana comentou: “Nós pais de primeira viagem, de criança pequena, a última coisa que vai passar pela nossa cabeça é enfrentar um câncer na infância, um câncer em um bebê”.
O Dr. Luiz Fernando explicou como é o início do tratamento. “É uma doença rara e requer cuidado muito especial. Eu vou ter o oftalmologista especialista e o pediatra oftalmologista, entre outros profissionais. A primeira coisa que a gente faz é a confirmação diagnóstica”, afirmou.
Ele então disse: “E uma etapa que chamamos de estagiamento, eu vou avaliar essa criança sob anestesia para avaliar cada um dos olhos e o quanto tá comprometido pela doença. E se já compromete outra parte do corpo da criança ou não. Para eu poder planejar o tratamento dessa doença. Precisa toda a equipe definir o tratamento”.
Dr. Luiz Fernando então continuou: “O oftalmologista vai olhar o olho da criança e ver o tamanho e localização do tumor. E depois fazer a ressonância nuclear magnética para ver se o tumor só está dentro dos olhinhos ou se invadiu outros órgãos”.
A esposa de Tiago Leifert então comentou um dos pontos do tratamento de sua filha que lhe causou preocupação. “A gente quando recebe essa notícia fica muito assustado porque os médicos falam que vai ter que fazer os exames com anestesia geral. E toda mãe, pai, ficam muito assustados”, disse Daiana.
E a Dra. Carla Macedo explicou: “As crianças são muito pequenas. E o exame do fundo de olho avalia o olho inteiro, uma criança muito pequena não vai deixar fazer o exame sem anestesia”. Daiana então comentou: “É um exame que dura uma hora, meia hora, impossível a criança ficar parada todo esse tempo e a ressonância mesma coisa. Como que uma criança fica parada em uma ressonância?! Não fica!”.
A esposa de Tiago Leifert então falou sobre um tipo de tratamento que descobriu durante todo este processo. “Uma coisa que a gente não conhecia é que existe a quimioterapia interarterial. Eu pensei que quimioterapia fosse sempre a mesma coisa, que é aquela que bota no cateter e vai para o corpo todo. Mas para alguns casos de retinoblastoma existem algumas quimioterapias que vai pertinho do olho”, disse ela.
E o Dr. Luiz Fernando comentou: “A quimioterapia interarterial é uma das maneiras de tratar esse olhinho. Então, a criança de novo vai fazer anestesia geral e vai pro centro cirúrgico com o médico neurointervencionista que vai passar um cateter na perninha dessa criança e esse cateter chega na artéria oftálmica”.
Ele então continuou: “E a hora que chega na artéria oftálmica, o neurointervencionista injeta a quimioterapia no leito do tumor, dentro do olho, então eu tenho uma concentração desse remédio dentro do olho e menor concentração no corpinho. Diminui os efeitos colaterais e aumenta a eficácia. Em termos de eficácia, esse tratamento é mais eficaz”.
