Crendices sobre gravidez da sua vó que ciência provou que estão certas

Bruna Stuppiello

Veja as crendices sobre gravidez do tempo da sua vó que foram comprovadas por pesquisas e médicos

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Existem algumas crenças sobre gravidez que eram do tempo da sua avó, e que parecem até mentira, mas os profissionais de saúde mostraram que estavam corretas. Veja a seguir quais são essas crendices e entenda porque algumas, inclusive, são muito importantes para as mães:

1ª Bebês cabeludos causam azia na gravidez

Bebês cabeludos x azia
É verdade! Bebês cabeludos causam azia nas gravidinhas

Cansados de ouvir a crendice de que bebês cabeludos causavam azia na gravidez, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, decidiram realizar um estudo para provar que a crença não era verdadeira. E adivinha o que eles descobriram? Que bebês cabeludos causam azia na gravidez SIM!

A pesquisa contou com a participação de 64 gestantes, entre elas, 28 reportaram ter tido azia de moderada a severa. E quando os bebês nasceram, os pesquisadores notaram que entre essas 28 gestantes, 23 tiveram bebês cabeludos! Enquanto a grande maioria das gestantes que reportaram não ter tido nenhuma azia deram à luz a bebês carequinhas!

2ª Evite banhos em banheiras aquecidas

Banho quente na gravidez é permitido
Tomar banho quente, pode?

Não há problemas em fazer imersões em banheiras, piscinas, mar, jacuzzis e outros quando a temperatura da água está fria ou morna. “Contudo, a imersão em locais onde a temperatura da água está acima de 34 graus deve ser evitada, pois aumenta muito a temperatura corpórea”, alerta o ginecologista e obstetra Marcelo Steiner.

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O banho de chuveiro quente já não apresenta nenhum problema. “Neste caso não é preocupante porque a água não fica muito tempo em contato com a pele”, diz Marcelo Steiner.

3ª Gravidez de menina causa mais enjoo

Relação entre enjoo e bebê menina
Meninas causam mais enjoos nas mamães

Uma crença antiga é de que grávidas de menina tem mais enjoo do que de meninos. Ocorre que uma pesquisa mostrou que esta crença está correta! O estudo foi realizado com 1.6 milhões de gestantes na Suécia e publicado na revista científica New Scientist. De acordo com a pesquisa, mulheres que sofrem fortes enjoos em decorrência de uma condição chamada hiperêmese gravídica têm mais chances de serem mães de meninas. Quando a mulher tem esta condição, as chances de ter uma menina são de 56%, lembrando que para as demais mães as chances de ter uma menina são de 50%.

4ª Quer ser mãe de menina? Então, não coma bananas!

Mães que comem banana têm meninos
Comer banana pode “determinar” o sexo do bebê

Esta crença só é real quando a mulher ainda está tentando engravidar. Pesquisadores das Universidades de Oxford e de Exeter, ambas no Reino Unido, analisaram os hábitos alimentares de 740 mulheres que estavam tentando engravidar. E descobriram que comer bananas realmente aumenta as chances da mulher engravidar de meninos, isto ocorre devido à alta concentração de potássio da fruta. “Confirmamos essa crença do tempo de nossas avós, comer bananas realmente está associado a maiores chances de engravidar de meninos devido à alta concentração de potássio do alimento”, concluiu a autora do estudo Fiona Mathews, especialista em biologia da Universidade de Exeter, em entrevista ao jornal britâncido Guardian.

5º Após o parto, fique umas semanas em casa com o bebê

Ficar em casa após o parto é importante
Recuperar-se de um parto leva tempo

Após o parto, a mãe precisa de um tempo para se recuperar e o bebê ainda tem a imunidade muito baixa, por isso, é importante evitar ficar saindo de casa nas primeiras semanas após o parto. Além disso, é preciso ter cuidado quando for levar seu bebê para passear. “Locais fechados e com muita gente devem ser evitados até a primeira dose de cada vacina, o que ocorre a partir do terceiro mês de vida. Mas depois não pode fazer qualquer coisa, o sistema imunológico do pequeno ainda é imaturo”, constata a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz.  Quanto aos locais mais abertos e arejados ou a casa de familiares, não há uma data específica para levar o bebê.

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