Mãe pede que grávidas tenham 1 cuidado após quase perder bebê com 38 semanas
A mãe Ayla Heller decidiu contar sua história para alertar outras gestantes, entenda o que ocorreu a seguir
Tudo corria bem na gestação da mamãe Ayla Heller, até que com 38 semanas os movimentos de seu bebê diminuíram muito. Ayla quase perdeu sua bebê Maddy e isso só não aconteceu porque ela agiu rapidamente. Agora ela decidiu contar sua história para alertar outras gestantes. Veja o depoimento dela a seguir:
“Decidi contar o que aconteceu comigo em meu parto na esperança de que isso possa ajudar outras grávidas algum dia.
O dia em que eu completei 38 semanas de gestação estava super normal, eu me levantei e fui trabalhar como sempre fazia. Um pouco antes naquela manhã, eu havia notado que Maddy não estava chutando muito, mas achei que ela estava apenas tendo um dia menos agitado (o que acontecia de vez em quando).
A tarde eu senti que ela estava mudando um pouco de posição, o que me fez lembrar que ela ainda não havia chutado, mas pelo menos eu tinha sentido um movimento…Então, o dia continuou e eu ainda não havia pensado muito no assunto até às 19:00 meu marido, Dalton, colocou a mão na minha barriga e perguntou se ela tinha chutado.
Eu fiquei desconfortável quando me lembrei que ela não havia chutado o dia inteiro. Então, eu tomei um banho, bebi suco de laranja gelado, meu marido encostou na minha barriga e nós até ouvimos os batimentos cardíacos de nossa bebê com um aparelho que temos aqui em casa para isso. Mas ainda assim, não havia movimento.
Nós ficamos um pouco assustados, mas não tanto, pois eu havia sentido ela mudar de posição mais cedo e também ouvimos seu coração. Mandei mensagem para a minha mãe perguntado se era normal essa falta de movimento. Minha mãe foi muito persistente e insistiu que eu fosse para o hospital ou pelo menos ligasse para minha médica. Liguei para a médica, contei o que estava ocorrendo e ela me mandou ir para o hospital imediatamente, que já estava reservando um quarto para mim.
Ao chegar no hospital, eu fui ligada a uma série de monitores, para que eles pudessem ver os movimentos da minha bebê.
Cerca de 40 minutos depois, fui informada que minha médica estava a caminho, o que minha mãe sabia que indicava que algo não estava bem. Assim que chegou, minha médica me examinou e viu os resultados dos outros exames. Ela disse que as coisas não estavam indo como o planejado e que eu precisaria de uma cesárea de emergência.
Eu fiquei em choque e comecei a tremer sem parar. Eu fui levada rapidamente para a sala de cirurgia. Me deram anestesia e antes mesmo que meu marido pudesse chegar na sala de parto, eles já começaram a cesárea.
Minha bebê nasceu bem, chorou um pouco e precisou de oxigênio. Após 40 minutos, eu e minha filha fomos liberadas de volta para nosso quarto original. Lá eu fui informada sobre qual havia sido o problema. Minha placenta havia envelhecido prematuramente, ela calcificou e basicamente não estava funcionando mais. Os médicos não souberam me informar porque isso aconteceu ou o que eu poderia ter feito para evitar isso.
Eles me explicaram que esse envelhecimento da placenta fez minha filha não receber a quantidade de oxigênio e comida que ela precisava. Por isso ela começou a não se mexer, ela estava tentando preservar energia. Isso também fez minha bebê ter uma taxa baixa de açúcar no sangue ao nascer, por isso, ela precisou receber glucose em seus primeiros dias de vida.
Minha mãe perguntou aos médicos o que teria acontecido se eu tivesse demorado um pouco mais para ir ao hospital. ‘A bebê não estaria aqui. Ela não teria sobrevivido mais uma noite sequer’, o médico respondeu.
Decidi contar minha história para que as mães e pais saibam que coisas assim acontecem sim. Se você sentir que os movimentos do seu bebê mudaram de repente, BUSQUE AJUDA. Mudanças repentinas nos movimentos do bebê NÃO SÃO NORMAIS. Se você está com alguma dúvida, BUSQUE AJUDA. Porque eu quase não fui buscar ajuda, eu quase esperei para ir ao médico somente na manhã seguinte. E se eu tivesse feito isso, minha filha não estaria aqui”.