Menino é morto pelo pai após implorar pra não viver com ele
A mãe estava lutando na justiça para conseguir a guarda de seu menino, mas o pai acabou matando-o
As últimas palavras de um menino de nove anos antes de ser morto pelo pai estão gerando indignação por parte da população e não é à toa. O pequeno Brandyn Dillon de Canberra na Austrália foi morto pelo pai Graham Stuart Dillon em 2016.
O pequeno faleceu após passar anos sendo agredido e torturado pelo pai. Na última terça-feira (03/09), durante o julgamento do pai, as últimas palavras da criança para sua mãe foram reveladas.
De acordo com a mãe, que não teve a identidade revelada, a criança implorou aos assistentes sociais para não voltar a viver com o pai. “Por favor, não me mande de volta para o papai”, disse o pequeno. Ele ainda fez para a mãe o gesto com o dedo no pescoço, indicando que o pai iria matá-lo.
A mãe estava lutando na justiça há anos para reaver a guarda do filho. Ela relatou que neste último encontro com o pequeno ele estava com hematomas no corpo inteiro. “Ele tinha hematomas no rosto, na perna e eu só não consegui ver os hematomas que ele tinha na cabeça porque o pai tinha colocado um boné nele. Naquele dia o Brandy me contou que o pai havia estrangulado ele e gritado com ele”, relatou a mãe.
Exames após a morte de Brandy constataram que o pai o agrediu com socos e chutes e ainda o queimou com cigarros.
Além dos alertas da mãe e da própria criança, os professores da escola em que Brandy estudava também alertaram o serviço social diversas vezes. Mesmo assim, Graham conseguiu tirar o filho da escola e mais uma vez o serviço social nada fez a respeito.
Pouco após o caso de Brandy ter sido encerrado pelo serviço social, apesar das inúmeras acusações, o pequeno foi morto pelo pai.
Durante o julgamento a promotora do caso, Rebecca Curran afirmou: “A professora descreveu o Brandy como uma criança boa e respeitosa que precisa de um ambiente seguro para viver. A ironia é que a comunidade não ofereceu um ambiente seguro para ele”. O pai foi condenado a 41 anos de prisão por ter tirado a vida do filho.