Menino tem pĂȘnis amputado durante cirurgia da fimose em Minas Gerais
Um menino de apenas trĂȘs anos perdeu parte do pĂȘnis durante cirurgia da fimose em Minas Gerais
Um menino de penas trĂȘs anos teve parte do pĂȘnis amputado durante cirurgia da fimose realizada em Malacacheta, Minas Gerais. A operação foi feita no dia 16 de setembro no Hospital Municipal Dr. Carlos Marx e o mĂ©dico que realizou a cirurgia foi o Dr. Pedro Guedes Abrantes.
O cirurgiĂŁo com 30 anos de experiĂȘncia, faleceu apenas dois dias apĂłs o procedimento, vĂtima de um infarto.
Foi a avó paterna quem acompanhou a criança durante a cirurgia, pois o pai Albert Rocha Amaral Camargos, de 24 anos, estava trabalhando e a mãe viajando.
Foi Albert quem descobriu apenas algumas horas apĂłs a cirurgia que seu filho havia tido parte do pĂȘnis amputado. âQuando eu tirei a gaze nĂŁo vi nenhum pĂȘnis visĂvel, sĂł uma pontinha. Eu fiquei maluco, cai no chĂŁo, fiquei chocado. Eu nĂŁo conseguia me mover, precisei ser amparado pelos enfermeiros. O mĂ©dico entĂŁo me garantiu que estava tudo normal, ele me disse que tinha removido apenas a pele excessiva e que o pĂȘnis dele iria reaparecer em 10 dias. Eu fiquei enojado com a resposta, eles me trataram como se eu fosse um idiota. Eu perdi totalmente a confiança na equipe mĂ©dica. Eu sabia sĂł pelo choro do meu filho, pelo jeito que ele estava que estava sofrendoâ, relatou o pai.
Indignado com a situação, o pai levou seu filho para o Hospital RosĂĄlia na cidade vizinha de TeĂłfilo Otoni. O documento deste hospital sobre o caso a criança apontou que houve âamputação parcial inadvertida do pĂȘnisâ, de acordo com o portal R7.
Ainda de acordo com o portal R7, o laudo do hospital tambĂ©m apontou que houve âlaceração da pele do prepĂșcio com corpos cavernosos abertos e sangrantes, uretra pervea, hematoma moderado da bolsa escrotal e base do pĂȘnisâ.
Quando estava internado no Hospital RosĂĄlia o pequeno precisou passar por uma cirurgia para que pudesse urinar sem a ajuda de sondas. A criança jĂĄ estĂĄ se recuperando em casa. Agora, a famĂlia juntamente com a ajuda dos mĂ©dicos estĂĄ analisando possĂveis cirurgias de reconstrução do genital e quando poderĂŁo ser feitas.
O caso estĂĄ sendo investigado pela polĂcia. PorĂ©m, se ficar provado que o Ășnico responsĂĄvel pelo erro foi o mĂ©dico que jĂĄ faleceu, o caso serĂĄ arquivado.
A prefeitura tambĂ©m informou que ressarciu a famĂlia de todos os gastos que tiveram com as consultas e com a nova internação.