Família do menino Davi faz revelação e advogado deixa o caso

A família do menino Edson Davi, sete anos, se pronunciou no dia que completou um mês do desaparecimento dele. Edson Davi desapareceu na praia da Barra no Rio de Janeiro no posto 4. Sua família revelou como a situação está e no que eles e no que as autoridades acreditam.

A mãe de Edson Davi desabafou sobre o fato da principal linha dos investigadores ser afogamento dizendo: “Não dá para dormir com essa resposta de afogamento. Meu filho não foi afogado, foi levado por alguém. A câmera do posto 4 não está funcionando. Não tem testemunhas do afogamento, nem os bombeiros. O corpo do meu filho não foi achado para eu enterrar. Eu estou definhando, vivo dopada. Só quero respostas, saber onde meu filho está”.

A família do menino Edson Davi também seguiu um desabafo dizendo: “A família sofre sem informações das imagens obtidas pelas câmeras da região, ausência das câmeras da CET-RIO, fake news e julgamentos desnecessários. A família e sociedade civil não descartam que Davi possa ter sido sequestrad0. Os investigadores permanecem com a principal hipótese a de que ele se afogou, afirmando que em todas as imagens analisadas, Edson Davi não aparece saindo da praia. Responsabilizar apenas os pais é covardia! Um inquérito não pode ser finalizado com essa afirmação ou suposições”.

No dia em que completa-se um mês do desaparecimento do menino Edson Davi, o então advogado da família Marcelo Shad revelou que deixou o caso. Ele alegou motivos pessoais para ter deixado o caso. Mas é fato que esta decisão ocorreu um dia após a mãe de Edson Davi ter feito uma live com outro advogado que não era ele e não estava representando a família.

O advogado Marcelo Shad disse: “Olá pessoal, tô aqui hoje para fazer um comunicado a vocês. Primeiramente, a informação de ontem de que o material encontrado na praia não é um material humano. Por motivos pessoais se fez necessário que eu não seja mais o advogado da família do Davi. Eu tomei essa decisão por conta de vários acontecimentos e me fez chegar a essa conclusão. Houve um apelo de conscientização na minha atuação, não só do Davi, mas da necessidade de atualização dos equipamentos da prefeitura. Isso dito porque as câmeras do posto 4 onde ocorreram o fato não estavam funcionando, do entorno funcionam, mas do posto 4 não”.

O advogado ainda falou sobre as investigações. “Existe um último horário em que ele é visto, e a partir desse horário, a eles montaram um cerco no sentido de verificação das imagens ao redor e buscam imagens dele saindo, saindo de qualquer forma, seja dentro de um objeto, enfim. Então esse é o trabalho e não encontram imagens dele saindo desse ponto. Não vejo mais motivos para ser eu o advogado a continuar no caso. Mas vou ficar aberto ai a família e pessoas que possam trazer alguma informação, obviamente vou levar a família. Várias informações chegaram e todas que eu passei foram verificadas pelos investigadores.  A partir desse momento eu não sou mais o advogado da família do Davi. Não tenho gerência nem mais modo de opinar”.