Não esqueça da criança nova pra entender, mas que já nota algo errado

Bruna Stuppiello

Com uma criança de 4 anos, uma mãe decidiu falar sobre esses pequenos novos demais pra entender, mas que já notaram

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Com uma criança de quatro anos em casa, a mãe norte-americana Danielle Sherman-Lazar decidiu falar sobre estes pequenos que são novos demais para entender, mas que já são grandes o suficiente para perceber que há algo errado. Em um desabafo nas redes sociais, Danielle disse:

“‘Quer entrar aqui em casa e brincar?’

‘Não, querida, ela não pode’.

Ela não entendia. Por que ela não pode?

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‘Quer entrar aqui em casa e brincar?’. Ela perguntou de novo, dessa vez olhando um passarinho voando.

As duas então brincaram de ‘eu vejo’ e então sua melhor amiga saiu de mãos com o seu papai.

Minha filha de quatro anos começou a chorar.

‘Ela não pode ficar mais?’, ela implorou olhando para mim.

Esta cena aconteceu na frente da minha casa. Minha filha na janela e a amiguinha no jardim. A melhor amiguinha da minha filha da pré-escola fez uma visita surpresa. Claro, não foi uma visita normal. Não houve abraços, ela não entrou em casa. Ao invés disso, a amiga teve que ficar do lado de fora com o papai dela e a miga da minha filha teve que ficar em casa e meu marido precisou impedi-la de sair.

Meu coração ficou partido pelas duas e por todos os pequenininhos pelo mundo, especialmente aqueles que estão na fase em que eles são novos demais para entender, mas já são grandes o suficiente para notar que há algo errado. Porque meus filhos de dois anos e de um ano estão alegremente inconscientes, mas minha filha de quatro anos está sofrendo.

Minha filha de quatro anos não entendeu completamente, mas entendeu o suficiente para saber o que está perdendo e essa é uma mistura difícil. Ela não entendeu por que não podia ir brincar com a amiguinha, mesmo que a gente tenha explicado do jeito mais sensível possível. E ela está sofrendo muito.

‘Não é justo!’, minha filha gritou e ela começou a chorar.

É de partir o coração. Ela não está perdendo nada muito grande, como a formatura do pré ou algo assim, mas ela não precisa perder algo grande para ficar triste.

Não vai ser para sempre e logo essas duas menininhas vão estar andando de mãos e correndo juntas pelo parque.

Nós temos que lembrar que é confuso para nós, mas é dez vezes mais confuso para eles. Então, agora, meu coração está doendo por nossos pequenos. Especialmente aqueles que são novos demais para entender, mas grandes o suficiente para notar”.

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