Criança vende pulseiras e doa mais de 150 mil reais para hospital
Uma criança de 7 anos conseguiu arrecadar mais de 30 mil dólares para doação
Hayley Orlinsky é uma criança que encontrou uma forma especial de retribuir o bem. Assim que nasceu, a menina passou alguns dias na UTI Neonatal de um hospital de Chicago, nos Estados Unidos. Agora, 7 anos depois, ela fez uma generosa doação para o local.
Para ajudar os funcionários que estão na linha de frente, a garota decidiu fazer algumas pulseiras. Usando materiais como elásticos, contas e pingentes coloridos ela criou o que chama de “bracelete da amizade”.
A princípio, a ideia era vendê-los e doar todo o dinheiro para o hospital. Assim, Hayley estabeleceu 200 dólares (aproximadamente mil reais) como sua meta inicial. Contudo, o valor arrecadado superou qualquer expectativa!
Após terminar algumas pulseiras, Lori, a mãe da criança, mostrou o resultado em suas redes sociais. Imediatamente, muitas pessoas compartilharam a postagem. Com isso, em cerca de quatro horas, elas já tinham conseguido 1.500 dólares.
Ao passo que as doações aumentavam, Hayley decidiu continuar fazendo seus famosos braceletes. “Inicialmente, pensei que isso a manteria ocupada por algumas horas. Depois, imaginei que seriam dias. Porém, isso a envolveu por pelo menos dez meses”, revelou Lori, ao canal ABC.
De acordo com a mãe, com as encomendas a todo vapor, a filha precisou buscar ajuda. Além de sua irmã caçula, ela recrutou alguns amigos para ajudar na fabricação das pulseiras.
Ao todo, a “equipe” já produziu mais de 9 mil peças. Cada bracelete é vendido por 3 dólares. Porém, os que têm um pingente especial custam 5 dólares. Mas, para médicos e enfermeiros, a pulseira é de graça!
“Eu queria ajudar, mas não sabia como. Só sabia que todos adoram pulseiras. Então, fiz os braceletes da amizade”, relembrou Hayley. Ela ainda garantiu que não pretende parar com o projeto. “Quero fazer isso até que tudo volte ao normal”, explicou.
Por enquanto, a menina já arrecadou o equivalente a mais de 150 mil reais. Todo o dinheiro foi revertido para a compra de equipamentos de segurança para o hospital. “Eu sou apenas uma criança, não consegui acreditar. Isso me fez sentir como se estivesse fazendo algo realmente importante”, concluiu a garota.