Revelada a identidade da mãe do bebê achado sozinho e tia fala pela 1ª vez
Ninfa Benítez afirma ser tia do bebê que foi encontrado em Cascavel e explicou um pouco da história
Veículos de comunicação do Paraguai conseguiram ter contato com Ninfa Benítez. Ela afirma ser tia do bebê de um ano achado sozinho em Cascavel, interior do Paraná. Ela vive em São Pedro, no Paraguai. A mãe do menino e irmã de Ninfa, uma adolescente de 17 anos, vivia em Ñemby, também no Paraguai.
Em entrevista à rádio paraguaia Monumental, a tia relatou que a irmã viajou com o filho de um ano e com a filha de Ninfa de 10 anos para o Brasil na companhia de Maria Conceição Queiroz. Maria seria tia das duas mulheres.
Maria foi presa em Cascavel sob suspeita de tráfico de crianças. Supostamente, a criança de pouco mais de um ano foi entregue a um casal de Cascavel, para adoção, mas depois foi devolvido porque o casal afirmou para polícia que descobriu que se tratava de uma adoção ilegal. Maria teria recebido 700 reais para os trâmites e depois receberia mais dinheiro, de acordo com dados não oficiais. Depois, a própria Maria chamou a polícia dizendo que encontrou a criança abandonada na rua. Aparentemente, foi uma invenção para despistar as autoridades.
A polícia encontrou a filha de Ninfa na casa de Maria em Cascavel e agora, tanto o bebê de um ano quanto a menina de 10 anos estão sob os cuidado do conselho tutelar brasileiro. “Ontem, uma menina que hospedou minha irmã em Ñemby foi quem me avisou do fato e confirmou pelo fórum que ele era meu sobrinho”, disse Ninfa em entrevista à rádio Monumental.
Ninfa também relatou que sua irmã foi para o Brasil a pedido de Maria. De acordo com Ninfa, Maria havia dito que estava de férias e convenceu a adolescente a acompanha-la. A jovem aceitou e foi para o Brasil com o único filho de pouco mais de um ano. Ninfa também disse que foi convencida por Maria a deixar sua filha de 10 anos viajar ao Brasil com elas. De acordo com Ninfa, era apenas uma viagem de férias.
Segundo Ninfa, sua irmã está na casa de Maria. Ninfa disse que não está entendendo a atitude da irmã e que não acha que ela seria capaz de vender o próprio filho.
Ela também admitiu que permitiu que sua filha fosse para o Brasil sem documentação nenhuma. “Eu não sei muito bem o que acontece… quando conversei com minha tia (Maria), ela disse que tudo estava bem”. A última comunicação com a tia foi no dia 21 de outubro. “Ela me disse que eles estavam bem, todos tranquilos”. O menino já estava com o conselho tutelar desde o dia 10 de outubro.
“Eu não entendo a atitude da minha irmã porque elas haviam me dito que meu sobrinho e minha filha estavam com elas”, disse Ninfa. Entre lágrimas, ela pediu para que as autoridades brasileiras e paraguaias trouxessem sua filha e seu sobrinho de volta para o Paraguai.
A mãe do menino, a adolescente de 17 anos, se chama Adry, é a primeira da esquerda na foto acima, e já havia sido marcada nas redes sociais por uma paraguaia que reconheceu o menino. Por se tratar de uma menor de idade, seu rosto não será mostrado e nem seu sobrenome. Saiba mais aqui.