Taís Araújo conta porque não deu nenhum brinquedo pra sua bebê até 1 ano

Bruna Stuppiello

A atriz Taís Araújo também falou sobre como o comportamento de sua filha é diferente do seu

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Às vezes, os filhos nascem com uma personalidade bem diferente daquela dos pais. E isto pode acabar pegando os papais e mamães de surpresa. É justamente isso que está acontecendo com a mamãe e atriz Taís Fersoza.

Sua filha com o ator Lázaro Ramos, Maria Antônia, está com dois anos e oito meses. E durante todo seu primeiro ano de vida, a atriz contou que não comprou nenhum brinquedo para ela. Isto porque ela deixou a filha brincar com os brinquedos do irmão. “Não acredito que existam brinquedos de menina ou de menino. Quando minha filha nasceu, não comprei um brinquedo. Bom, ela tinha um irmão de 3 anos, a casa já estava cheia de brinquedos e ela não precisava de nada além daqueles”, explicou Taís Araújo em suas redes sociais.

Porém, assim que a menina completou um ano e começou a ganhar brinquedos considerados de menina, como bonecas, o comportamento da pequena surpreendeu a atriz e mamãe. Isto porque ao contrário de Taís, sua filha adorou todos os brinquedos de meninas e além disso também adora vestidos e saias bem rodadas.

Diante deste comportamento da filha tão distinto do seu, a atriz escreveu um ótimo texto sobre isso em suas redes sociais. Veja o que ela disse:

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“Tenho uma filha de 2 anos e oito meses que ama rosa, enlouquece com princesas, brinca de mãe e filho o dia todo e chora quando entra numa loja de brinquedos querendo ferro e tábua de passar! Socorro! Confesso que, cada vez que vejo esse movimento todo dela, me arrepio da cabeça aos pés. Parece piada que minha filha aja de maneira tão contrária a tudo que eu acredito; mais ainda, de maneira contrária a tudo que prego no meu dia a dia, a tudo que acredito que seja uma construção social das mais cruéis que segregam meninas e traçam pra elas um único e fatídico destino, a tudo que fuja do roteiro traçado por essa construção que seja carregado de culpa e julgamentos! Não acredito que existam brinquedos de menina ou de menino. Quando minha filha nasceu, não comprei um brinquedo. Bom, ela tinha um irmão de 3 anos, a casa já estava cheia de brinquedos e ela não precisava de nada além daqueles. Assim ela ficou, sem brinquedos novos até completar um ano, se não me engano. Foi ali que chegaram as primeiras bonecas, não sei quem deu, não me lembro, mas me lembro com perfeição quando ela, com um ano de idade, pegou uma boneca no colo e ninou. Fiquei muito espantada, mas sabia que ela estava reproduzindo o que fazíamos com ela, mas e as princesas? Pode ser influência das amiguinhas. E a cor rosa? E a predileção por saias e saias que rodem? E a paixão por panelinhas e fogão? E o ferro e a tábua de passar, minha gente?! Acredito que seja tudo repetição do que ela vê à sua volta, mas ela também vê (e muito) outras coisas… até porque quando senti esse movimento, a minha primeira ação foi apresentar a ela outras opções, para que ela pudesse perceber que além do mundo de fadas, bonecas, saias, panelinhas e princesas existe muita coisa legal com que ela também pode brincar. Não adianta, ela gosta desse mundo, esse é o mundo de brincadeiras que ela escolheu pra chamar de seu. Eu, como mãe, acredito que devo continuar dando opções para que ela sempre saiba que pode sim ser o que quiser: astronauta, bailarina, bombeira, princesa, médica, fada, engenheira, cozinheira, professora, princesa, passadeira… não importa, o que importa é ela conquistar a liberdade de ser o que ela quiser”, disse a atriz.

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