Yanna Lavigne fala de seu parto normal que virou cesárea de emergência

Bruna Stuppiello

A atriz Yanna Lavigne tentou o parto normal até mesmo por indução, mas acabou passando por uma cesárea de emergência

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Cinco meses após dar à luz, a atriz Yanna Lavigne falou pela primeira vez sobre como foi o seu parto. A atriz é mãe da pequena Madalena, que veio ao mundo no dia 25 de maio. Yanna desejava um parto normal e passou pelo trabalho de parto, mas acabou precisando de uma cesárea de emergência.

Em entrevista à revista Quem, Yanna contou como foi: “Tentei ter parto normal. Queria uma opção mais natural, para viver as contrações. Mas não ia me frustrar se precisasse fazer uma cesárea. Mas por conta de uma opção do meu obstetra, que não queria que eu chegasse a 42 semanas, tive o parto induzido. Acabou não dando certo e optamos pela cesárea. Então foi um parto 2 em 1”, disse a atriz.

O parto normal proporciona uma série de benefícios para o bebê, mas quando ele não é possível, a cesárea após entrar em trabalho de parto é melhor do que a agendada, na grande maioria dos casos.

Um dos benefícios de aguardar o trabalho de parto começar é diminuir o risco de o bebê nascer prematuro. “É preciso ter certeza da idade da gravidez para marcar uma cesárea. Ela não pode ser agendada com menos de 39 semanas. Existe uma fase de transição em que o bebê não está totalmente maduro do ponto de vista do pulmão e esta é a maior causa de mortalidade entre os recém-nascidos que vem ao mundo fora do tempo”, explica o ginecologista obstetra Sérgio Floriano Toledo, professor de obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas de Santos e diretor da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.

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Justamente devido a essa imaturidade do pulmão, bebês que nascem por meio de cesáreas agendadas correm maior risco de desenvolver problemas respiratórios.

Saiba que os bebês nascidos por cesárea agendada são mais propensos a desenvolver taquipnéia transitória – um problema de respiração marcado pela respiração anormalmente rápida durante os primeiros dias após o nascimento. Cesáreas feitas antes de 39 semanas de gravidez ou sem prova da maturidade pulmonar do bebê podem aumentar o risco de outros problemas respiratórios, incluindo a síndrome do desconforto respiratório – uma condição que torna difícil o bebê respirar.

Veja o restante da entrevista da atriz aqui. E confira os problemas da cesárea agendada.

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