Conheça as 8 comidas mais perigosas pro bebê
Entenda os riscos do sal, açúcar, nozes e outras comidas para o seu bebê
Existem algumas comidas do dia a dia que podem causar graves problemas de saúde para o bebê, especialmente porque o pequeno ainda está em desenvolvimento e por isso é mais suscetível a possíveis consequências negativas que estes alimentos possam ter. A seguir, veja quais alimentos são esses e entenda seus riscos para os bebês.
Sal
Os bebês não devem consumir muito sal. Bebês de até 12 meses precisam de apenas 0.4 gramas de sódio, que estão presentes em 1 grama de sal. Estas quantidades de sal/sódio já existem nos alimentos e no leite materno ou fórmula que o bebê consome. Desta forma, não é preciso adicionar sal na papinha.
Justamente porque o bebê precisa de uma quantidade tão pequena de sal por dia, é importante tomar cuidado para que ele não ingira sal em excesso. O excesso de sal pode prejudicar seriamente os rins do bebê, que não conseguem filtrá-lo. Portanto, não coloque sal nas papinhas e não use temperos prontos, que são ricos em sódio, nos alimentos que for oferecer ao bebê.
Açúcar
Todo o açúcar que seu bebê precisa está presente no leite materno ou fórmula e, após os seis meses, nas frutas que ele consome. Por isso, não dê doces, bolos e outros alimentos açucarados para os bebês. Oferecer alimentos ricos em açúcar para os bebês faz com que o paladar deles se acostume com esse sabor e então há maior risco dele rejeitar frutas, legumes e verduras.
Além disso, introduzir o açúcar tão cedo, favorece cáries, aumenta o risco de obesidade infantil e de problemas de saúde, como o diabetes tipo 2.
Mel
Este alimento é contraindicado no 1º ano de vida dos bebês. “O motivo é o risco de contaminação com Closdridium botulinum que causa o botulismo”, explica a nutricionista Erika Berbert, autora do blog Menu do Bebê. O botulismo é uma doença tão grave que pode ser fatal.
Nozes, amendoim, castanhas, entre outros
As oleaginosas, que são as nozes, castanhas, amendoim, entre outras, não devem ser dadas aos bebês inteiras, pois podem fazer o pequeno engasgar.
Gordura trans
Enquanto algumas gorduras são essenciais para o desenvolvimento dos bebês, existe uma que pode causar sérios problemas de saúde tanto em bebês quanto em adultos. É a gordura trans! Esta gordura está presente em alimentos industrializados como margarinas, recheios de biscoitos, salgadinhos de pacote, congelados, salgadinhos de festa, pizza congelada, pastéis e macarrão instantâneo. Sopas e cremes em pó, coberturas, sorvetes e bolos industrializados também contam com gordura trans.
A gordura trans em excesso está sendo relacionada à uma série de problemas de saúde, como aumento do colesterol ruim e maior risco de infarto e AVC (acidente vascular cerebral). Além disso, pesquisas recentes têm relacionado a gordura trans com alguns tipos de câncer, como o câncer de cólon.
Alguns tipos de peixes
Os peixes tubarão, peixe-espada, cavala, pirá ou garoupa, atum, robalo listrado, badejo, marlim e cação não devem ser dados aos bebês. Isto porque estes peixes contam com grande concentração de mercúrio.
Quando ingerido em excesso o mercúrio pode causar graves problemas no desenvolvimento do cérebro do bebê. Por isso, é importante a mãe também evite esses peixes na gestação e durante a amamentação.
Ovo cru ou mal cozido
Ovo com gema mole ou o ovo cru, que é usado em algumas maioneses, não devem ser oferecidos aos bebês. Isto porque o ovo cru pode conter a bactéria salmonela que causa intoxicação alimentar. Para bebês a intoxicação alimentar é especialmente grave, já que que eles desidratam com maior facilidade uma vez que tem diarreia.
É importante ressaltar que o ovo cozido pode e deve ser oferecido para os bebês após os seis meses de vida, já que o ovo é um alimento rico em nutrientes importantes para o desenvolvimento dos pequenos.
Ostras
As ostras podem causar intoxicação alimentar, por isso devem ser evitadas.
Veja os alimentos que os adultos comem, mas os bebês ainda não podem comer. E confira os alimentos saudáveis que os bebês ainda não podem comer.
Fonte consultada:
Serviço Nacional de Saúdo do Reino Unido