Polícia confirma: bebê morreu porque achocolatado foi envenenado
Itambezinho foi envenenado com veneno de rato, dois suspeitos estão presos
A Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) confirmou que o menino que faleceu após beber um achocolatado foi envenenado. De acordo com a polícia, o Itambezinho que foi oferecido ao pequeno Rhayron Christian da Silva Santos foi envenenado com veneno de rato pelo microempresário Adones José Negri, de 61 anos.
A caixinha de Itambezinho chegou até o pequeno Rhayron após seu pai ter comprado cinco caixinhas do produto de Deuel de Rezende Soares, de 27 anos, vizinho da família que teria furtado a bebida de um mercado. Tanto Adones quanto Deuel estão presos. “Estávamos passando por dificuldades [financeiras]. Ele vendeu mais barato. Nós pagamos R$ 10 pelos cinco achocolatados”, contou a mãe de Rhayron, Dani Cristina dos Santos, de 26 anos, em entrevista ao portal G1.
Ainda de acordo com a mãe do menino, as caixinhas estavam lacradas e não parecia haver nada de errado com elas. “Meu marido só mandou que eu olhasse a validade antes de dar para ele. Eu olhei e vi que ainda iria vencer no mês 11”, disse Dani em entrevista ao portal G1.
Rhayron tinha completado dois anos três dias antes de morrer. Dani disse que não conhece o microempresário Adones que foi preso por suspeita de ter envenenado o achocolatado. Mas espera que os culpados pela morte de seu filho sejam punidos. “A dor é muito grande. Não sei nem o que falar. Só quero que a Justiça seja feita. Meu filho era um anjo. Não teve tempo de aproveitar as coisas boas da vida”, pontuou a mãe em entrevista ao G1.
Com esta conclusão da polícia, está confirmado que o produto Itambezinho não apresenta riscos. Um lote do produto Itambezinho havia sido retirado de circulação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária após suspeitas de que uma contaminação no produto teria causado a morte do pequeno Rhayron, agora já está confirmado que não foi o que aconteceu.