Bebê que morreu após beber achocolatado pode ter sido envenenado, diz polícia
Dois homens são suspeitos de terem colocado veneno de rato no achocolatado da marca Itambezinho
O menino de dois anos de Cuiabá que morreu uma hora após beber o achocolatado Itambezinho pode ter sido envenenado, de acordo com a polícia civil. Na manhã desta quinta-feira (1º), dois homens foram presos suspeitos de envolvimento na morte de uma criança de dois anos.
Segundo a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), a suspeita é que o produto foi envenenado. Segundo a família da vítima, a bebida foi dada por um vizinho.
De acordo com a Polícia Civil, Adones José Negri, de 61 anos, é suspeito de ter colocado na caixa de achocolatado um veneno usado para matar ratos. Já o outro suspeito de envolvimento no caso, Deuel de Rezende Soares, de 27 anos, teria furtado a bebida de um mercado. Eles ainda vão prestar depoimento à polícia.
O laudo apontando se houve ou não envenenamento ainda não foi divulgado pela Polícia Civil. O produto foi encaminhado para análise em laboratório.
A Deddica não divulgou mais detalhes sobre as prisões e informou que a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT) irá explicar o caso em uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira.
Entenda o caso
Na última segunda-feira, 29, a Agência Nacional e Vigilância Sanitária determinou o recolhimento de um lote de achocolatado Itambezinho e proibiu a comercialização deste lote do produto pelo período de 90 dias em todo o Brasil. A decisão foi tomada após um menino de dois anos falecer cerca de uma hora depois de ter tomado o achocolatado. Saiba mais sobre o assunto aqui.