Entenda o triste caso deste bebê de apenas dois anos que faleceu após ficar duas horas na espera de um hospital
Um bebê de apenas dois anos faleceu após passar duas horas à espera de atendimento em um hospital em Melbourne na Austrália. No dia 24 de setembro, os pais do pequeno Isaiah, Shadrach Sumaru e Kathryn Ram, ligaram para a emergência e pediram que uma ambulância viesse buscar seu filho.
No momento desta ligação, Isaiah estava com dificuldades para respirar e com febre. O atendente disse que não era necessário enviar uma ambulância e que os pais deveriam apenas dar paracetamol para o pequeno. Foi isso que os pais fizeram. Porém, no dia seguinte, o menino continuou com os mesmos problemas de saúde.
Seus pais ligaram novamente para a emergência e mais uma vez foram informados que não havia necessidade de enviar uma ambulância ou de levar o menino para o hospital.
Mas a saúde do pequeno piorou durante a noite e seus pais o levaram para o posto de saúde mais próximo. Após os primeiros atendimentos, uma ambulância foi chamada e o menino foi encaminhado para Dandenong Hospital acompanhado dos pais.
Ao chegar no hospital, apesar do caso do menino ser grave e sua mãe estar grávida de oito meses, a família precisou aguardar por atendimento. Após duas horas esperando, Isaiah piorou. Sua mãe notou que os pés do menino começaram a ficar roxos. “Meu filho estava no colo do pai, sua última palavra foi ‘suco’. Eu peguei suco para ele e assim que ele tomou sua língua começou a inchar e seus olhos reviraram”, contou a mãe Kathryn em entrevista ao portal News.com.au.
Kathryn começou a gritar por ajuda. “Eu comecei a gritar: ‘alguma coisa está acontecendo com meu filho!’”, recorda-se Kathryn. Os médicos chegaram rapidamente e iniciaram os primeiros socorros, mas já era tarde. Isaiah havia sofrido um ataque cardíaco e não resistiu.
Os pais de Isaiah agora buscam respostas sobre por que o estado de saúde do filho não foi levado a sério tanto pela emergência quanto pelo hospital. O governo abriu uma investigação sobre o caso. “Houve muita falta de comunicação e má administração. Eu só não quero que isso aconteça com mais ninguém”, afirmou o pai Shadrach ao portal News.com.au.