A diferença que o amor dos pais faz no cérebro dos bebês

Um dos cérebros é de um bebê que cresceu com uma família amorosa, o outro é de um bebê de uma família abusiva

Uma imagem impressionante divulgada pelo Texas Children’s Hospital, nos Estados Unidos, mostra claramente como o amor dos pais faz TODA a diferença e afeta até mesmo o cérebro dos bebês.

Fique bem informado

Link Patrocinado

A imagem acima divulgada pelo hospital mostra a tomografia de dois cérebros de bebês. Ambos os bebês têm 3 anos de vida. Porém, o cérebro da esquerda, que claramente é maior, pertence a um bebê que é criado por uma família amorosa e feliz.

Enquanto o cérebro da direita, que claramente é menor e tem estruturas mais obscuras, pertence a um bebê que viveu quase toda a vida com uma família abusiva, que lhe causou sofrimento e grandes traumas emocionais.

“Estas imagens mostram o impacto negativo que a negligência e os maus tratos têm no desenvolvimento do cérebro do bebê e criança. Enquanto a imagem da esquerda mostra o cérebro de um bebê de três anos muito amado e bem cuidado pelos pais, o da direita pertence a um bebê que três anos que foi gravemente negligenciado pelos pais. Este cérebro da direita é bem menor do que a média esperada para esta idade e tem ventrículos aumentados e atrofia cortical. Essencialmente, isto significa que o bebê da direita irá sofrer com atrasos no desenvolvimento e problemas de memória”, explicou o professor e psiquiatra Bruce Perry, chefe do setor de psiquiatria do Texas Children’s Hospital.

Consequências a longo prazo

Fique bem informado

O Dr. Perry também explicou que bebês e crianças que sofrem negligência emocional nos seus primeiros anos de vida têm dificuldades para formar relacionamentos saudáveis com outras pessoas.

No futuro, essas crianças podem vir a desenvolver problemas em relacionamentos onde se tornam excessivamente dependentes de outras pessoas ou socialmente isoladas. Além disso, de acordo com o médico, diversos estudos mostraram que essas crianças podem desenvolver estresse emocional muito cedo e ter problemas com emocionais e de memória.