A mãe da bebê de dois anos revelou quem ela acha que a polícia deveria investigar, entenda
A mãe da bebê de dois anos que foi estuprada em uma creche particular em Naypyitaw em Mianmar fez uma revelação polêmica. A filha dela foi estuprada na creche no dia 16 de maio e sua história está gerando grande indignação e uma onda de protestos contra a violência sexual infantil em toda Mianmar.
A população está pedindo “justiça para Victoria”. O real nome da menina não foi revelado para preservar sua identidade, contudo, a população está chamando ela de Victoria.
Em audiência com o juiz na última quarta-feira (24/07), a mãe da menina relatou que quer que a professora da creche, Daw Hnin Nun, não seja tratada apenas com uma testemunha, mas sim como suspeita.
Segundo a mãe, a professora deu um depoimento diferente sobre o que realmente aconteceu. A professora alega que não sabia que o estupro havia ocorrido até ter sido descoberto pela mãe. A mãe descobriu o estupro quando levou a filha para casa e foi trocar sua fralda. Ela então levou a pequena ao médico que confirmou o crime.
Contudo, segundo o promotor do caso, a menina de dois anos e onze meses afirma que a professora lhe deu banho após a violência. “A menina relatou quatro vezes que a professora sabia do crime e lhe deu banho depois, ajudando a lavar seus genitais. Ela também afirmou que a professora repreendeu o homem que havia lhe atacado. Portanto, pedimos para que Hnin Nu seja tratada como suspeita por ter escondido esta informação”, afirmou o promotor Daw Ywet Nu Aung ao portal de notícias local, The Irrawaddy.
