Esposa de Mano Walter mostra seu parto normal e faz relato emocionante
Débora Silva desabafou sobre o nascimento de seu filho com o cantor Mano Walter por meio de um parto normal
A esposa do cantor Mano Walter, a digital influencer Débora Silva, fez um emocionante relato sobre seu parto normal. Ela deu à luz seu primeiro filho com o cantor, o pequeno José Walter há 16 dias.
Agora, a esposa de Mano Walter contou em detalhes sobre como foi o seu parto humanizado e normal e ainda mostrou uma linda foto do nascimento do filho. Confira o relato completo de Débora Silva a seguir:
“Sábado dia 29/08 já com 40 semanas e 5 dias, eu estava bastante disposta e desejando que o meu encontro com o de José não estivesse mais tão longe. De manhã cedo resolvi ir para a bola de pilates praticar alguns exercícios específicos que ajudassem tanto a estimular José, como também para aliviar os desconfortos na coluna. A tarde resolvi preparar um cházinho e a noite queria dançar, chamei meu amor, Mano Walter, colocamos algumas músicas dele pra tocar e dançamos bastante! A dança no sábado à noite foi tão boa que na madrugada de domingo as contrações leves começaram, conversei com minha obstetra e ela achou melhor me avaliar em casa para saber como eu estava, porque o encontro que eu mais queria que chegasse, estava muito perto de acontecer! No domingo monitoramos eu e José até o início da tarde, fizemos exercícios com a minha fisioterapeuta para ajudar, usamos a bola, fizemos agachamento, me movimentei bastante. Eu estava apenas com 2 centímetros de dilatação, as contrações eram ritmadas mas com pouca dor, resolvemos que eu iria descansar para o que viria e foi o que eu fiz, tomei um café à tarde, comi bem e lá por 17h as contrações começaram a vir com bastante dor, liguei para minha médica e ela e minha equipe resolveram voltar lá pra casa para continuar a me acompanhar. As horas foram passando e as contrações cada vez mais ritmadas e doloridas, estava sim acontecendo! Um misto de sensações começou a passar pela minha cabeça, felicidade, alegria, medo e insegurança, eu estava tentando manter a calma e sempre respirar fundo. Mas as dores só aumentavam e começaram a vir com mais frequência, fiquei mais de horas na banheira com água quente correndo para tentar aliviar, era o jeito mais fácil de eu sentir menos dor. Ficar em pé era quase impossível pra mim, as contrações já estavam 4 a cada 10minutos e várias vezes eu chorei de dor.
Em alguns momentos eu me perguntei ‘será que eu dou conta?’. E graças a minha rede de apoio que estava ali, minha mãe, meu marido, minha equipe, segundo por segundo, me encorajando, aliviando meu desconforto eu fui me concentrando e acreditando que eu era capaz. Com 6cm de dilatação, já não conseguindo mais aguentar as dores eu pedi para ir pra maternidade, e que aventura foi essa?! Eu, Walter, Larissa minha enfermeira e Damy fomos num carro só, e posso afirmar foi o trajeto mais longo que eu percorri. Walter tentando manter a calma e Damy e Larissa tentando me acalmar e aliviar as dores. Chegamos na maternidade eram quase meia noite eu já estava exausta e muito cansada, já não conseguia mais conversar, as contrações vinham acompanhadas de dores cada vez mais intensas e com 7cm eu pedi analgesia, precisava resgatar um pouco de energia para me concentrar e receber José. Logo que fizemos a analgesia, minha bolsa rompeu e minhas dores diminuíram, estava com 8cm de dilatação, consegui comer um pouco e fazer mais alguns exercícios para ajudar na decida de José. O tempo foi passando, as contrações eram menos dolorosas, mas agora elas vinham com muito mais frequência, as vezes uma atrás da outra e por volta de 4:00h a vontade de fazer força começou a chegar e com ela muita dor, parecia que o efeito da analgesia já havia passado.
Eu sabia que estava próximo, mas não fazia ideia se poderia demorar muito ou não. Fui para a banqueta de parto e lá eu fiquei por mais ou menos uns 30 minutos e já estava ficando exausta de fazer força, pedi para deitar na cama, fizemos técnica liberação lateral pra ajudar a José descer, e fiquei de lado mais ou menos uns 30 minutos com vontade de fazer força. Walter esteve ao meu lado em todos os momentos e nesse não foi diferente, agarrada no braço dele, já não conseguia concentrar mais na minha respiração, algumas vezes deixei de respirar, apertava o braço dele ao mesmo tempo que fazia força (não sei como não o machuquei, era muita dor e muita força ao mesmo tempo).
Essa posição foi muito importante, porque ajudou a evoluir e quando estava quase na hora de José chegar, pedi pra ficar de cócoras, fiquei um tempo assim e quando faltava pouco, por volta de 5:15 da manhã fui novamente para a banqueta de parto. Foram os minutos mais longos da minha vida, a cada contração José aparecia mais, e minha médica disse ‘sente o cabelinho dele Dé, falta pouco’ e Walter dizia ‘falta pouco meu amor, você consegue, nosso presente de Deus está quase chegando’ e aos poucos a cabecinha dele foi descendo e o milagre da vida acontecendo! A cabecinha dele apareceu, virou e depois de mais 2 contrações ele veio para os meus braços e tudo que eu vivi até esse momento ficou pra trás. Ali eu renascia, não era mais a mesma Débora, um amor tão grande e forte tomou conta de mim e eu pude entender o real significado de VIDA e de NASCER, ali nasceu José, um pai, uma mãe e uma família. Nada se compara a esse sentimento, por isso eu só posso agradecer a Deus por me permitir viver tudo isso e por ter nos presenteado com nosso filho. Se eu pudesse definir o que eu vivi nessas 12 horas em poucas palavras, seriam estas: fé, coragem, transformação e amor. Faria e passaria por tudo isso novamente, do jeitinho que foi! Hoje vivo pra você José e pra nossa família!”.