Usar betabloqueadores na gestação pode causar bradiarritmia no bebê
De acordo com estudo da revista científica Pediatrics o risco de hipoglicemia também aumenta ao usar betabloqueadores
Uma pesquisa publicada na revista científica Pediatrics descobriu que o uso de betabloqueadores durante a gestação, especialmente no final da gravidez, aumenta o risco do bebê ter bradiarritmia e hipoglicemia.
Os betabloqueadores são medicamentos muito utilizados para reduzir a pressão sanguínea alta. Eles agem diminuindo o efeito da adrenalina e fazendo com que os batimentos cardíacos da pessoa fiquem menos fortes, reduzindo desta forma a pressão sanguínea. Os betabloqueadores também fazem com que os vasos sanguíneos abram mais, melhorando o fluxo sanguíneo.
Os betabloqueadores também são usados para tratar enxaqueca, batimentos cardíacos irregulares, dor no peito e alguns tipos de tremores.
Exemplos de remédios com betabloqueadores são:
- Acebutol (sectral)
- Atenolol (Tenormin)
- Bisoprolol
- Metoprolol
- Nadolol (corgard)
- Nebivolol
- Propranolol
A bradiarritmia, condição que segundo a pesquisa pode ocorrer no bebê devido ao uso de betabloqueadores na gravidez, é um tipo de arritmia cardíaca que faz com que o coração diminua suas batidas, levando a tonturas e até desmaios. Diante de um diagnóstico de bradiarritmia é importante conversar com um cardiologista para saber qual é o tratamento mais indicado.
Já a hipoglicemia ocorre quando há baixa concentração de glicose (açúcar) no sangue. Quando a pessoa está com hipoglicemia, ela pode ter dificuldades em realizar atividades simples e cumprir tarefas rotineiras, além de confusão mental e comportamento anormal.
Fonte consultada:
Clínica Mayo