Tratamentos para engravidar: conheça os principais
Saiba qual tratamento para engravidar é melhor para cada caso
Os tratamentos para engravidar são indicados após mais de um ano de tentativas sem método contraceptivo e fazendo sexo pelo menos duas vezes por semana. Quando a mulher tem mais de 35 anos, o tempo de espera reduz para seis meses.
Saiba quais são os principais tratamentos para quem quer ter um filho:
Indução de ovulação
O que é: Neste tratamento para engravidar, a mulher é submetida à medicamentos que irão promover o crescimento dos folículos ovarianos. “Quando estiverem no tamanho ideal é administrado outro medicamento para que eles liberem óvulos a serem fertilizados”, explica a ginecologista e obstetra Thaís Domingues, especialista em reprodução humana da Clínica Huntington.
Quando é recomendado: A indução da ovulação é feita em casos de relação sexual programada, fertilização in vitro e inseminação intrauterina.
Riscos: Pode ocorrer um pequeno desconforto local devido às injeções aplicadas. O uso de hormônios pode levar ao inchaço, retenção de líquidos, e alteração de humor. “Em casos raros as pacientes podem apresentar uma resposta ovariana excessiva”, diz Domingues.
Inseminação artificial
O que é: A inseminação artificial consiste na injeção de espermatozoides dentro do útero da mulher. “No momento em que a paciente está ovulando, após a indução da ovulação ou acompanhamento do desenvolvimento espontâneo do folículo, o sêmen do parceiro é coletado, preparado e induzido diretamente na cavidade uterina”, conta Domingues.
Quando é recomendado: Este tratamento para engravidar é orientado para mulheres que não menstruam regularmente, após terem a ovulação corrigida. “Pode ser indicado também para casais onde o homem apresenta pequenas alterações no espermograma que são minimizadas após o preparo seminal”, afirma Domingues.
Riscos: Quase inexistentes.
Fertilização in vitro
O que é: A fecundação é feita fora do corpo materno. O primeiro passo é estimular a produção de mais de um óvulo por ciclo por meio de medicações específicas. “Esses óvulos são aspirados do ovário, com o auxílio de uma agulha, guiada por um ultrassom transvaginal e então, depositados em uma solução nutritiva para que se mantenham vivos”, explica Domingues.
Depois os espermatozoides são coletados e após o preparo seminal e a separação dos melhores também são colocados no mesmo recipientes para que ocorra a fecundação. “Após a fertilização, o embrião permanece em uma estufa por cerca de 3 a 5 dias quando já está apto a ser implantado no útero materno”, diz Domingues.
Quando é recomendado: A fertilização in vitro é indicada quando há endometriose severa, trompas obstruídas ou ausentes, alterações moderadas a severas no sêmen ou quando não é obtido sucesso com métodos de baixa complexidade.
Riscos: O que pode acontecer neste tratamento para engravidar é um pequeno desconforto abdominal, principalmente após a retirada dos óvulos, decorrente da administração de hormônios, assim como alteração de humor. Em situações raras, as pacientes podem apresentar sangramento após a retirada dos óvulos.
Injeção intracitoplasmática de espermatozoides
O que é: Trata-se de uma das técnicas de fertilização in vitro e ocorre quando um único espermatozoide especialmente selecionado é injetado em cada óvulo disponível.
Quando é recomendado: A indicação do tratamento para engravidar é feita pelo embriologista ao se deparar com alterações importantes no sêmen ou com poucos óvulos, principalmente nos casos de mulheres mais velhas.
Riscos: O que pode acontecer é um pequeno desconforto abdominal, principalmente após a retirada dos óvulos, decorrente da administração de hormônios, assim como alteração de humor. Em situações raras, as pacientes podem apresentar sangramento após a retirada dos óvulos.
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