Esposa de Rafael Cardoso fala sobre doença de seu bebê de 3 meses
O pequeno Valentim, filho do ator Rafael Cardoso e de Mariana Bridi, sofreu com uma bronquiolite
A esposa do ator Rafael Cardoso, Mariana Bridi, revelou que o caçula do casal, o pequeno Valentim de apenas três meses, acaba de passar por uma bronquiolite. Mariana contou em suas redes sociais que o pequeno se recuperou recentemente da doença.
Ela também relatou que agora é ela e a filha mais velha do casal, Aurora de três anos, que estão doentes. As duas estão gripadas e optaram por usar máscaras para não transmitirem a doença a Valentim.
Mariana postou um vídeo em suas redes sociais no qual ela e a filha aparecem de máscara ao lado do bebê e disse: “Duas gripadas e um gorducho! É muito amor! A gente usa as máscaras porque o Timtim é muito pequeno e não queremos que ele fique dodói outra vez! Ele acabou de sair de uma bronquiolite!”.
Entenda a bronquiolite em bebês e crianças
A bronquiolite é uma inflamação dos bronquíolos (parte final dos brônquios). Este problema afeta principalmente os bebês menores de dois anos e é mais frequente durante o inverno.
Os bebês são os principais afetados pela bronquiolite por causa do seu sistema imunológico imaturo, que faz com que eles sejam mais suscetíveis ao vírus sincicial respiratório (VRS), principal causador da doença. Outros vírus que também podem causar a doença são: adenovírus, o parainfluenza, o vírus influenza, o rinovírus, o bocavírus e o metapneumovírus.
A principal forma de contaminação ocorre por secreções respiratórias e por contato, ou seja, bebês que passam o dia na creche ou tem um irmão ou irmã mais velho que já frequenta a creche, caso do pequeno Valentim, correm maior risco de contrair a infecção.
Os primeiros sintomas são parecidos com os do resfriado. Os principais sintomas são: tosse, obstrução nasal, coriza e às vezes chiado no peito. “Os sinais e sintomas da bronquiolite se assemelham a uma crise de asma ou bronquite e duram aproximadamente de 3 a 15 dias. Dificuldade para respirar e falta de ar indicam gravidade”, afirma o pediatra infectologista do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Márcio Nehab em entrevista ao próprio Fiocruz.
Não é possível tratar a causa da bronquiolite, apenas os seus sintomas. “A grande maioria das crianças que têm um quadro de bronquiolite nem chegam à emergência e, daquelas que procuram, uma pequena quantidade precisa ser internada”, explica Márcio Nehab. Nos casos mais leves, quando não há desconforto respiratório (tosse com chiado ou falta de ar), a criança ou bebê pode ser tratada em casa, controlando a febre e mantendo-a sempre hidratada e alimentada.
A internação no hospital só é orientada quando o quadro é mais grave. “A principal indicação é a baixa oxigenação no sangue, o que a leva a precisar de tratamento com oxigênio. Além disso, há casos em que o paciente irá precisar se alimentar via sondas nasogastricas (inserção da sonda pelo nariz, descendo até o estômago) ou nasojejunais (inserção da sonda pelo nariz, descendo até o intestino) ou hidratação com soro por via venosa. Em casos mais graves, o bebê pode precisar de ventiladores mecânicos não invasivos ou invasivos para que o desconforto seja atenuado”, explicou Nehab.
Fonte consultada:
Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz