Mãe não deixa menino com câncer fazer quimioterapia e juiz toma atitude
O juiz decidiu que o menino de três anos com leucemia irá fazer quimioterapia mesmo contra vontade dos pais
Um juiz determinou que um menino de três anos irá continuar com seu tratamento contra a leucemia. A decisão foi tomada contra a vontade de sua mãe, Taylor Bland-Ball, e de seu pai, Joshua McAdams. O caso está gerando grande polêmica.
O pequeno Noah foi diagnosticado com leucemia em abril deste ano e começou as sessões de quimioterapia no hospital Johns Hopkins All Children’s Hospital em St. Petersburg nos Estados Unidos.
Após a primeira rodada de quimioterapia, o pequeno foi liberado para ir para casa, mas precisaria voltar após um determinado tempo para a segunda rodada da quimio. Os pais alegam que após a primeira rodada de quimioterapia os exames não mostraram mais células cancerígenas no organismo no filho. Por isso, eles decidiram, sem consultarem os médicos, que não iriam continuar com o tratamento, pois ele estaria deixando seu filho violento e com oscilações no humor.
Os pais então levaram o pequeno para outro estado para, segundo eles, terem uma segunda opinião sobre realizar apenas tratamentos naturais no filho, apenas com ervas e vitaminas.
Com esta viagem, o pequeno não retornou ao hospital para a segunda rodada da quimioterapia. “O hospital nos ligou várias vezes, mas nós fomos para o Kentucky para buscar uma segunda opinião”, disse a mãe em entrevista para o canal NBC.
Os médicos que estavam tratando o pequeno Noah comunicaram a polícia sobre o sumiço da família e um alerta de desaparecimento foi emitido. Quando os pais e a criança foram localizados, eles perderam a guarda do filho. Noah ficou sob os cuidados dos avós. E nesta quinta-feira (09/05), o juiz determinou que Noah deve retornar parar seu tratamento e realizar a próxima rodada de quimioterapia.
Os pais estavam lutando na justiça para que pudessem tratar o filho de forma alternativa, sem quimioterapia e com maconha medicinal, alimentação saudável e vitaminas. É importante ressaltar que nenhum destes tratamentos alternativos possuem comprovação científica de que são capazes de combater o câncer.