‘Minha filha entrou na puberdade aos 2 anos e menstruou aos 4’, diz mãe
Uma mãe desabafou sobre a doença de sua filha que fez ela se desenvolver bem mais rápido do que as outras crianças
A mãe Tam desabafou sobre a doença rara de sua filha que está fazendo com que ela se desenvolva bem mais rápido do que as outras pessoas. Ao nascer a pequena Emily Dover não apresentou nada de diferente, contudo logo na sua primeira semana de vida as coisas começaram a mudar.
Ela chorava muito mais do que seus outros irmãos, tinha muita dificuldade para dormir e parecia ter muita dor. Ela também passou a crescer rápido, muito rápido. “Com quatro meses ela tinha o tamanho de um bebê de um ano”, contou sua Tam Dover em entrevista ao jornal britânico Mirror.
Aos dois anos de idade, a menina de New South Wales na Austrália passou a apresentar sintomas ainda mais incomuns. “Ela começou a ter um cheiro forte e seus peitinhos começaram a crescer, como de uma adolescente na puberdade”, relatou Tam. E a pequena estava de fato iniciando a puberdade.
Seus pais relataram os sintomas aos médicos e eles começaram a realizar uma série de exames. Enquanto os médicos tentavam achar uma resposta para o que estava ocorrendo com a criança, a família foi surpreendida mais uma vez quando ela tinha quatro anos.
Aos quatro anos de vida, a pequena Emily menstruou pela primeira vez. “Ela achou que havia feito cocô, não fazia ideia do que era aquilo. Nós tivemos que explicar para ela, ensiná-la a usar absorvente, foi muito difícil”, relatou Tam.
Apenas um ano depois, quando Emily já tinha cinco anos, os médicos descobriram qual era o problema da pequena. Emily é portadora da Doença de Addison, que afeta a produção hormonal. “Por isso ela se desenvolve mais rápido do que as outras crianças, hoje sua idade óssea já é de uma menina de 11 anos, sendo que ela tem apenas sete anos”, afirmou Tam.
Desde o diagnóstico, Emily está fazendo um tratamento com injeções de hormônios, mas mesmo assim, ela começou a apresentar sintomas de menopausa. Sua família iniciou uma campanha para arrecadar dinheiro para continuar com seu tratamento.
Tam relatou que sua pequena a questiona sobre por que ela é diferente das outras meninas de sua idade. “Ela sofre bullying na escolinha e tem consciência de que é diferente das outras crianças. Às vezes ela me pergunta por que seu peito é tão grande, eu explico que cada pessoa é de um jeito e que ela é especial do jeito que é”, concluiu Tam.