Menino “trabalha” e doa dinheiro pro movimento Vidas Negras Importam
O menino começou a “trabalhar” para conseguir dinheiros para o movimento em prol das vidas negras
Um menino de apenas 11 anos que vive no Missouri, Estados Unidos, está engajado na luta por igualdade do Black Lives Matter, movimento da comunidade Afro-americana. O pequeno Jack Powers viu na televisão os protestos realizados contra a violência policial direcionada aos negros e decidiu agir para poder fazer a diferença. “Assisti o que aconteceu com George Floyd e vi como as pessoas estavam sendo tratadas, daí decidi fazer uma mudança”, revelou Jack à agência de notícias KMOV.
Com tudo o que viu na mídia, o garotinho percebeu que uma forma de colaborar para a causa seria ajudando financeiramente. Porém, nem passou por sua cabeça pedir a ajuda dos pais nessa hora. Muito pelo contrário, para poder ajudar o movimento, o garoto que está na 6ª série começou a “trabalhar”!
Com o slogan “um gramado de cada vez”, o pequeno empreendedor fez um lote de folhetos divulgando seu novo negócio: cortar a grama das casas na vizinhança. Jack oferece seus serviços aos vizinhos em troca de 15 dólares e todo o dinheiro arrecadado vai para a causa. Antes mesmo de terminar a panfletagem, Jack já tinha uma fila de espera de clientes. Em apenas duas semanas de trabalho, o garoto conseguiu juntar mais de 100 dólares para a doação. “Eu só queria mudar. Não gosto de ver como as pessoas são tratadas”, explicou Jack.
A atitude também serviu de inspiração para muitos de seus vizinhos que não apenas o “contrataram” para o serviço, como decidiram apoiar a causa mais de perto. Todos motivados por um gesto simples de uma criança de apenas 11 anos. “Aconteceram muitas mudanças e dificuldades. Ao ver o cartaz do Jack e como ele quis ajudar, isso abriu uma ótima conversa com o meu filho sobre como ele também pode ser um colaborador”, afirmou uma das vizinhas do garoto. “É bom ver uma criança do lado de fora e se exercitando, ao invés de jogar videogame ou ficar no computador. Obviamente, ele tem um bom coração”, conclui outro morador do bairro.