Após críticas de pediatras, Outro Lado do Paraíso muda cenas com bebês

A novela O Outro Lado do Paraíso foi duramente criticada após promover a prática da amamentação cruzada

Na semana passada, mais especificamente no dia 27 de março, uma cena da novela O Outro Lado do Paraíso gerou muitas críticas entre os pediatras. Até mesmo algumas sociedades médicas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade de Pediatria de São Paulo, se manifestaram contra as informações que foram divulgadas na cena.

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Isto porque uma cena da novela sugeriu a prática da amamentação cruzada, onde uma mãe amamenta o filho de outra mulher. Esta prática NÃO é orientada pelos pediatras por ser perigosa tanto para os bebês quanto para as mães envolvidas.

A orientação tanto para mães que têm leite sobrando quanto para aquelas que estão com baixa produção de leite materno é procurar um Banco de Leite Humano. Existem diversos Bancos de Leite Humano no país e lá é possível doar o leite materno excedente, receber orientações sobre amamentação e como aumentar a produção de leite materno e muito mais.

Diante deste erro, os autores da novela mudaram a trama. Inicialmente, Suzy (Ellen Rocche) iria amamentar o filho de Karina (Malu Rodrigues) após seu marido Samuel (Eriberto Leão), que na trama é médico, sugerir a prática da amamentação cruzada.

Mas agora, eles mudaram isto e explicaram o erro cometido no capítulo de quarta-feira (04/04).

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A cena começa com Suzy explicando porque não vai mais amamentar o filho de Karina. “Eu até cheguei a amamentar o Marquinhos uns dias, mas eu conversei com o Samuel e a gente achou melhor fazer do jeito certo”, disse Suzy.

Samuel então falou sobre o erro cometido pela trama: “Movido pela generosidade eu acabei me equivocando e acabei oferecendo o leite da Suzy”.

E Suzy complementou: “É…só que o correto é doar o leite materno para um banco de leite”.

A cena continua com Samuel falando dos riscos da amamentação cruzada, que havia sido sugerida por ele nos capítulos anteriores. “Isso (amamentação cruzada) era muito comum no passado, mas não agora porque através do banco de leite a gente pode analisar o material doado e assim evitar doenças”.