Mãe do filho de Felipe Araújo relata ida à delegacia e ameaça do cantor
A mãe do filho de Felipe Araújo, a psicóloga Caroline Marchezi, desabafou sobre sua relação com o cantor
A mãe do filho do cantor Felipe Araújo, a psicóloga Caroline Marchezi, desabafou e relatou conflitos na sua relação com o pai de seu filho. Ela e o cantor são os pais do pequeno Miguel de um ano. Eles terminaram o namoro quando Caroline ainda estava grávida.
Agora, após uma reportagem da jornalista Fábia Oliveira, falando sobre alguns conflitos do ex-casal, Caroline Marchezi decidiu dar a sua versão dos fatos. Ela afirma que Felipe Araújo a ameaçou e a agrediu psicologicamente. Entre as ameaças, o cantor teria dito que iria contratar os melhores advogados para tirar a guarda do pequeno Miguel de Caroline. O ex-casal vive em estados diferentes, Caroline e o filho moram em Vitória no Espírito Santo enquanto Felipe Araújo mora em Goiânia, Goiás.
A discussão ocorreu em setembro do ano passado e em decorrência disso, Caroline foi à delegacia de proteção à mulher e registrou um boletim de ocorrência contra o cantor.
Além deste conflito, Caroline ainda relatou que o cantor quer diminuir a pensão que paga para o filho. Atualmente, ele paga sete salário mínimos de pensão (cerca de sete mil reais) e quer reduzir isso para cinco salários mínimos (cerca de cinco mil reais). Caroline ainda afirmou que inicialmente os advogados do cantor ofereceram dois salários mínimos de pensão (cerca de dois mil reais).
Confira a seguir o desabafo de Caroline sobre toda a situação:
“Bom gente…vim aqui falar com vocês sobre o que foi exposto envolvendo a mim, Felipe e nosso filho Miguel. Eu nunca falei nada aqui sobre isso por dois motivos. Primeiro pela exposição que o meu filho teria, e infelizmente está tendo. Segundo porque a mulher sempre sai como a errada para a maioria dos julgadores de plantão. A mulher sempre sai como a doida, a recalcada, etc. Ser mulher é difícil. Mas não tenho opção. Já que algumas situações foram expostas, me sinto na obrigação de vir aqui esclarecer alguns pontos, apresentar a minha perspectiva como mãe falar com você que me acompanham com todo carinho.
Quando estava no final da gravidez, o pai do meu filho me procurou para estabelecermos o valor da pensão. Até aquele momento, o pai do Miguel não tinha participado dos custos do pré-natal…enfim. A advogada dele veio a Vitória e ofereceu 2 salário mínimos de pensão para o meu filho, depois ofereceu 3 salários.
Meu advogado disse a ela que, com esse valor, não haveria acordo, que tudo deveria ser feito em prol do Miguel. No entanto, a conversa entre ele não foi adiante e, logo em seguida, foi aberto o processo oferecendo o valor que saiu na notícia. Meu interesse era não judicializar a situação(tanto que fiquei a gravidez inteira sozinha aguardando), mas me parece que, por algum motivo, foi interessante para eles entrar com a ação. Provisoriamente, o juiz aumentou o valor ofertado. O processo ainda está em andamento.
Em setembro do ano passado, realmente houve a discussão relatada pela jornalista Fábia Oliveira, onde o pai do meu filho me agrediu psicológica e moralmente, conforme relatei na delegacia de proteção à mulher. Não houve agressão física. Na situação, o genitor do meu filho veio na minha direção, apontando o dedo no meu rosto, com tom de voz alterado, e dizendo a quem quisesse ouvir: ‘vou contratar os melhores advogados e vou tirar o Miguel de você’. Isso não me agrediu como ser humano. Isso me agrediu como mãe. Perdi o sono. Não tenho como lutar contra alguém que tem mil vezes o poder financeiro e midiático que eu tenho. Fiquei pensando ‘meu Deus, se ele quiser me tirar meu filho…o que eu vou fazer?’. Durante essa discussão, ele disse que em uma conversa com sua advogada, a profissional teria dito que a única forma de tirar o Miguel de mim seria se eu fosse pega com uma bolsa cheia de drogas. Me senti extremamente agredida, ameaçada, vulnerabilizada. Pânico completo. No outro dia de manhã foi fazer o B. O, pois, em tese o combinado era em uma semana levar o Miguel a Goiânia pra visitar a família paterna. Eu não queria ir de jeito nenhum pois fiquei com medo, mas se eu não fosse, ainda seria apontada como a errada. Diriam: ‘se foi agredida mesmo, por que não foi à delegacia?’. Então eu fui. Rejeitei o medo, a insegurança, e a exposição e fui. Fiz o B.O como maneira de me resguardar.
Toda mulher que passa por isso deve fazer. Eu sempre falo isso aqui com vocês. Na semana seguinte, levei meu filho a Goiânia. Tive medo no aeroporto, tive medo no hotel, fiquei desconfiada durante toda a viagem. Foi horrível.
‘-Ah Carol mas vocês não tinham uma boa relação? ‘. E a resposta é: eu tentei. Eu fiz de tudo. Eu relevei os absurdos prqoue achava que era imaturidade, que uma hora ele melhoraria. Mas ao invés de melhorar, só piorava. Então, eu entendi que não adiantava lutar por uma boa relação, por uma amizade, se no final o que eu estava fazendo era prejudicar o meu filho e o bem-estar dele. Então eu parei de fingir que estava tudo bem, e fiquei na minha.
Eu entendi que o que deixaria meu filho orgulhoso seria me posicionar, e não me calar. Mesmo que em consequência disso, eu tenha que passar por julgamentos e difamações vindo de pessoas que juram saber tudo, mas que não sabem de absolutamente nada.
Em dezembro, ele realmente entrou com um pedido de diminuição da pensão, pedindo pra pagar o que ele havia ofertado inicialmente. Eu tenho áudio da advogada dele falando sobre o pedido de diminuição. É muito triste ter que expor esses tipos de situações. Eu sempre tentei preservar ao máximo o meu filho. Mas não posso me omitir a isso. Só quem já viveu isso sabe o quanto é desgastante, o quanto é estressante brigar judicialmente e frequentar audiências. No mais, sigo trabalhando para que um dia eu consiga proporcionar uma excelente qualidade de vida para o meu filho sem precisar de pensão”.
O cantor Felipe Araújo se manifestou sobre o caso por meio de sua assessoria de imprensa para a jornalista Fábia Oliveira. Ele diz desconhecer o boletim de ocorrência registrado e também nega que tenha pedido a redução do valor da pensão.