Confira uma lista com 11 doenças perigosas na gravidez
Algumas enfermidades podem ser inofensivas em condições habituais, mas se tornam doenças perigosas na gravidez
Você sabe quais são as doenças perigosas na gravidez? Algumas delas não causam maiores problemas quando a mulher não está grávida. Entretanto, na gestação, a atenção deve ser redobrada. Afinal, elas podem oferecer perigos tanto para a mãe quanto para o bebê.
Felizmente, a maioria delas pode ser evitada, tratada ou controlada. Por essa razão é muito importante saber quais são para, então, tomar os devidos cuidados. Pensando nisso, resolvemos trazer este artigo contando 11 das principais doenças perigosas na gravidez. Continue a leitura e confira!
1. Anemia
A anemia por deficiência de ferro é uma das doenças mais comuns entre as gestantes. Pois, nessa fase, o organismo precisa de uma quantidade maior de ferro e, consequentemente, de reforço nutricional. Se não tratada, ela pode afetar o desenvolvimento do bebê. Felizmente, o tratamento costuma ser simples. Ele inclui alimentação rica em ferro e suplementos nutricionais.
2. Sarampo
Você sabia que o sarampo pode ser contraído na vida adulta? Caso a mulher esteja gestante, ele pode causar o parto prematuro ou o aborto espontâneo. Por isso, se a grávida não tiver tomado a vacina, deve evitar o contato com pessoas infectadas.
3. Toxoplasmose
A toxoplasmose é causada por um protozoário presente nas fezes do gato. Dessa maneira, a pessoa pode contrair a doença por meio da ingestão de carne crua, vegetais mal lavados e outros alimentos contaminados com fezes do animal.
Na população em geral, a enfermidade não costuma causar grandes problemas. Entretanto, na gestante, compromete o desenvolvimento do bebê gerando má formação, sequelas no cérebro, nos olhos e nos ouvidos, e baixo peso ao nascer.
A prevenção se dá fazendo a devida higienização dos vegetais e cozinhando bem as carnes. Além disso, é importante manter a boas condições de higiene. Ainda mais se houverem gatos no ambiente para evitar ingerir vestígios de fezes do bichinho acidentalmente. Também é importante evitar mexer na terra sem luvas.
“Isso porque a gestante pode pegar alguma parasitose na terra, caso tenha fezes de gatos, por exemplo. E há o risco dela se contaminar com a toxoplasmose”, explica a ginecologista obstetra Fabiane Sabbag Corrêa, do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.
4. Gengivite
Uma simples inflamação nas gengivas pode não ser tão inofensiva assim na gravidez. A gengivite, causada pelo acúmulo de placa bacteriana, se caracteriza por uma infecção leve com inchaço na gengiva e sangramentos. Entretanto, as substâncias inflamatórias liberadas pela doença são suficientes para gerar complicações na gestação.
A gengivite pode acelerar o trabalho de parto e fazer com que o bebê nasça antes do tempo ideal. Um bebê prematuro pode precisar de cuidados intensivos, ter baixo peso ao nascer e problemas respiratórios. Sendo assim, é importante manter os cuidados com a saúde bucal em dia.
5. Zika
A zika é uma doença causada pela picada de um mosquito infectado pelo zika vírus. Os sintomas podem ser leves e, até mesmo, nem aparecerem. No entanto, a enfermidade é muito perigosa na gravidez. Uma vez que pode provocar alterações no desenvolvimento fetal, sendo a microcefalia a mais conhecida
Ainda não existe vacina ou medicamentos para prevenção da zika. Portanto, a melhor maneira de prevenir é manter o ambiente limpo e livre de mosquitos.
6. Doenças sexualmente transmissíveis
Existem várias doenças sexualmente transmissíveis que podem trazer maiores perigos na gestação por conta do risco de transmissão da mãe para o filho. Sífilis, herpes e HIV são algumas delas. O feto pode ter má formação, como surdez e atraso mental, ou pode ocorrer o aborto espontâneo, dependendo da enfermidade contraída.
7. Catapora e citomegalovírus
Os vírus da catapora e o citomegalovírus, geralmente, causam infecções leves ou, até mesmo, assintomáticas em pessoas saudáveis. Contudo, as gestantes devem redobrar os cuidados com esses agentes, pois podem afetar a saúde e o desenvolvimento do bebê.
Se a mãe pega catapora, o filho pode nascer com baixo peso, cegueira, hidrocefalia e baixa imunidade. Já no caso de infecção por citomegalovírus, o recém-nascido pode ter icterícia, microcefalia, pneumonia, retardo de crescimento intrauterino e aumento do fígado e do baço.
Como não há vacina para o citomegalovírus e a gestante não pode tomar a vacina de catapora, é importante manter cuidados de higiene. Além de evitar o contato com pessoas contaminadas e aglomerações.
8. Diabetes
A diabetes é conhecida como glicose alta no sangue e pode trazer diversas consequências para quem não mantém o tratamento adequado. As gestantes devem fazer um controle rigoroso da glicose sanguínea a fim de evitar a diabetes gestacional.
Além das complicações para a mãe, esse tipo de diabetes pode causar muitos problemas para o bebê. Entre eles, o aborto espontâneo, parto prematuro, hipoglicemia ao nascer, bebê grande e maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2.
Por essa razão é importante manter os cuidados de saúde. Isso inclui alimentação saudável, prática de atividades físicas e controle do ganho de peso.
9. Rubéola
A rubéola é uma infecção por vírus que causa erupções vermelhas na pele. Se a mulher pega a doença durante a gestação, o bebê pode sofrer alterações em seu desenvolvimento, como retardo mental, microcefalia, cegueira, surdez e má formação cardíaca.
A melhor maneira de prevenir é tomar a vacina antes da gestação. Caso não seja possível, é fundamental evitar aglomerações e manter a higiene para não contrair o vírus.
10. Infecções urinárias
A cistite e a candidíase são infecções urinárias muito comuns na gravidez. O tratamento é feito com medicamentos e o prognóstico é favorável. Apesar disso, é importante não menosprezar o problema, pois ele pode causar parto prematuro, baixo peso ao nascer, pneumonia, aborto espontâneo e atraso no crescimento intrauterino.
11. Hipertensão
A hipertensão na gravidez, também chamada de pré-eclâmpsia, é uma condição que preocupa muito os médicos durante a gestação, já que pode levar a gestante a óbito. Ela pode causar o envelhecimento da placenta, parto prematuro ou evoluir para eclâmpsia (episódios repetidos de convulsão, que pode resultar em coma e ser fatal).
Os principais sintomas são dores de estômago, de cabeça e no abdômen, espuma na urina, vista embaralhada e convulsões. Se o diagnóstico é confirmado, logo a gestante precisa entrar com alimentação reduzida em sódio e monitorar a pressão arterial. Além disso, pode ser necessário o uso de medicamentos de acordo com prescrição médica.
Como você pode conferir, muitas dessas doenças perigosas na gravidez podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente com o devido acompanhamento médico. Por essa razão é tão importante fazer o pré-natal a fim de ter o melhor tratamento, caso necessário, e garantir a saúde da mãe e do bebê.
Gostou do nosso artigo? Saiba que sempre trazemos matérias com assuntos relevantes no mundo da maternidade. Aproveite que está por aqui, assine a nossa newsletter e receba todas as nossas novidades em primeira mão!