Zika vírus: criadas vacinas que protegem bebê da microcefalia
Duas vacinas preliminares foram testadas em ratos e protegeram os fetos dos efeitos do Zika vírus
Pesquisadores da University of Pittsburgh School of Medicine, nos Estados Unidos, anunciaram que descobriram duas vacinas preliminares capazes de proteger os fetos contra os efeitos negativos do Zika vírus.
Até o momento os estudos com as vacinas foram feitos apenas em ratos, mas se mostraram muito promissores. Ratas foram imunizadas com as vacinas. Após isso elas ficaram prenhes e seus filhotes foram infectados com o Zika vírus. Os filhotes das ratas que foram imunizadas pelas vacinas ficaram protegidos dos problemas no cérebro causados pelo Zika vírus. Enquanto os filhotes das ratas que não foram imunizadas, desenvolveram problemas neurológicos quando suas mães foram infectadas pelo Zika vírus. “Nós não apenas desenvolvemos vacinas que parecem ter efeitos muito promissores na proteção contra o Zika vírus como elas também tem custam muito pouco para serem realizadas, de modo que seria barato distribuí-las por todo o mundo”, comemora o autor do estudo Andrea Gambotto, professor da University of Pittsburgh School of Medicine.
Entre as duas vacinas criadas, os pesquisadores decidiram seguir os estudos apenas com uma delas, que aparenta ter um efeito melhor em seres humanos. Trata-se de uma vacina que utiliza uma espécie de “matriz de micro-agulha” para fornecer a vacina logo abaixo da superfície da pele por meio de pequenos cristais que se dissolvem logo após serem colocados em contato com a pele. “Já estamos desenvolvendo uma segunda geração desta vacina. Esperamos que agora o Congresso americano aprove o uso de 1.1 bilhão de dólares para termos fundos para desenvolver melhor esta vacina e começar a testá-la em humanos”, disse Andrea Gambotto.
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