A moleira do meu bebê ficou estranha e eu estava certa em me preocupar
Uma mãe falou sobre como uma mudança na moleira de sua bebê fez com que chegassem a um difícil diagnóstico
A mãe Sarah Walton desabafou sobre como uma mudança na moleira de sua bebê de apenas três meses que a fez descobrir um problema de saúde muito grave. Sarah falou sobre sua filha Ellie Walton em depoimento ao portal CafeMom.
Confira o relato da mãe Sarah a seguir:
“No dia 21 de dezembro de 2012 minha segunda filha nasceu. Durante três meses nossas preocupações eram iguais a de todos os pais. Mas aos quatro meses nós começamos a notar que a moleira da nossa filha estava estranha. Ela estava começando a ficar saltada. No dia 7 de maio de 2013 nossas vidas mudaram para sempre. Após uma tomografia o médico nos disse o que nenhum pai e nenhuma mãe querem ouvir: ‘sua filha Ellie tem um tumor cerebral que tem um terço do tamanho do cérebro dela’.
Eu não consigo descrever o sentimento de ouvir essas palavras do médico. É uma montanha-russa de emoções e tudo que eu me lembro foi de chorar e perguntar a Deus: ‘por quê?’. E eu pergunto isso até hoje.
Nossa filha passou pela primeira cirurgia no dia 8 de maio de 2013 e nos dias seguintes por mais uma cirurgia. Nesta primeira cirurgia, a biopsia apontou que o tumor não era cancerígeno e que nós precisaríamos fazer apenas tomografias de três em três meses para acompanhar.
Logo no primeiro exame após três meses foi constatado que havia um novo tumor. E aos oito meses de vida, a Ellie precisou passar por mais uma cirurgia no cérebro de sete horas de duração. Apenas três semanas após esta cirurgia, um novo exame mostrou que o tumor havia voltado a crescer. Foi quando nossa filha começou a fazer quimioterapia.
Apesar das dificuldades, Ellie sempre encantava todos nas sessões de quimioterapia. Ela fazia questão de ir ao hospital com uma roupa engraçada, com óculos escuros grandes e ao contrário, e era sempre muito forte.
Em julho de 2015 após inúmeras sessões de quimioterapia, recebemos uma notícia ainda pior. O tumor havia crescido de novo e havia se tornado maligno. As chances da minha filha sobreviver eram de apenas 5%. E em janeiro de 2017, após 29 sessões de quimioterapia e 17 cirurgias nossa Ellie ganhou asas lindas e foi para o céu aos quatro anos. Hoje, eu só posso agradecer a Deus por ter me feito mãe da Ellie”.