Bebê de 1 mês perde a vida após ter alta do hospital e mãe alerta
A bebê faleceu devido à meningite e sepse e agora sua mãe quer alertar outros pais
A bebê Evianna Rose de apenas um mês faleceu 48 horas após os médicos terem dito à sua mãe, Ginger McCall, que ela estava bem. Ginger levou sua filha ao médico no dia 15 de março após a pequena ter apresentado algumas atitudes incomuns. “Assim que ela acordou eu percebi que algo estava errado. Ela estava fazendo um som estranho, como um choro fraco”, disse Ginger se referindo ao que hoje sabe ser um dos sintomas da infecção por Estreptococo do grupo B em entrevista à revista People.
A mãe levou sua filha ao hospital da cidade de Salem nos Estados Unidos. Ao chegar no local, Ginger informou os médicos que durante a gestação havia testado positivo para o Estreptococo do grupo B. “Mesmo assim, os médicos só fizeram exames de sangue básicos, deram soro e Tylenol. Eles disseram que era só um vírus e nos mandaram para casa”, relatou Ginger à revista People.
A infecção pela bactéria Estreptococo do grupo B pode ocorrer em gestantes com certa frequência e geralmente não causa complicações no bebê. Contudo, existe sim o risco de ela levar a complicações no pequeno como pneumonia, meningite e sepse e os médicos precisam ficar atentos a isso. “Eu acreditei nos médicos. Eles me disseram que eu não deveria me preocupar, que era um vírus normal, que era o sistema imunológico da minha filha ficando mais forte”, relatou Ginger.
Contudo, o caso da pequena Evianna era muito pior do que um simples vírus. Ao chegar em casa do hospital, a pequena começou a vomitar. E Ginger decidiu leva-la ao pediatra da família. “Assim que o médico a viu ele ficou bem preocupada e disse que precisávamos leva-la novamente ao hospital e imediatamente”.
Ao retornarem para o hospital de Salem, os médicos fizeram novos exames e então diagnosticaram que ela estava com meningite e sepse causados pelo Estreptococo do grupo B que contraiu de sua mãe no parto. A pequena foi transferida de hospital, mas infelizmente não resistiu e faleceu no dia seguinte.
Ginger decidiu contar sua história para alertar outras mulheres sobre os possíveis riscos da infecção por Estreptococo do grupo B na gravidez. “Quando eu fui diagnosticada com Estreptococo do grupo B na gravidez os médicos agiram como se não fosse nada demais, desde que eu tomasse os antibióticos na gravidez estaria tudo bem. Não me deram antibióticos no parto e nem para a minha filha após o nascimento. Quero que as mulheres saibam que testar positivo para Estreptococo do grupo B na gravidez pode ter consequências sérias e que é preciso fazer todo o tratamento e ficar atenta”, concluiu Ginger.