Bebê menina morre após bombeiro bêbado bater no carro parado da mãe
A menina recém-nascida não resistiu após o policial ter batido no carro em que ela estava com sua mãe
Uma menina recém-nascida não resistiu e faleceu após o carro em que estava ter sido atingido por um bombeiro embriago. A mãe Gerlaine Sodré de Jesus, 27 anos, havia estacionado seu carro em frente a casa de parentes em Itatiba, interior de São Paulo.
O caso ocorreu na virada do ano. Gerlaine, o marido, o jardineiro Juliano Xavier da Silva, 32 anos, e as duas filhas do casal, uma garotinha de três anos, e a recém-nascida Viviane de nove dias, estavam passando a virada na casa de parentes.
Todos haviam saído de casa para ver os fogos. Como o barulho estava muito alto, Gerlaine entrou no carro da família estacionado juntamente com suas duas filhas. No local, ela aproveitou para amamentar sua recém-nascida para acalmá-la.
Foi quando um carro dirigido pelo bombeiro Robson Fabiano Gabriel, que apresentava sinais de embriaguez, bateu no carro estacionado de Gerlaine. De acordo com a polícia, o bombeiro perdeu o controle do veículo e por isso acabou colidindo.
Por causa da batida, a recém-nascida bateu a cabeça com força no volante e não resistiu. A recém-nascida chegou a ser levada a Santa Casa da cidade onde foi submetida a uma cirurgia na cabeça, mas não resistiu e faleceu. A irmã de três anos e a mãe sofreram ferimentos leves com a batida.
O bombeiro foi preso em flagrante por embriaguez ao volante. Contudo, ele foi solto no dia seguinte após pagar fiança de R$ 4 mil. A liberdade é provisória e foi concedida mediante compromisso de comparecimento a todos os atos e termos do processo.
O delegado que é responsável pelo caso tem 30 dias para fazer o relatório final que irá apontar o homicídio. E após este relatório, o bombeiro será investigado por homicídio. O bombeiro ainda não foi afastado de seu trabalho. A Polícia Militar emitiu uma nota na qual relatou que aguarda a investigação da Polícia Civil e acusação do Ministério Público para avaliar como será a punição do bombeiro.