Menina atingida por bomba passa por transformação após 19 cirurgias
A menina foi atingida por uma bomba quando estava no táxi com o pai e o irmão, conheça sua história
Uma menina superou todas as expectativas após ter sido atingida por uma bomba. Teeba Marlowe tinha apenas 19 meses quando em 2007 em sua cidade natal, Baghdad no Iraque em guerra, o táxi em que estava com seu pai e seu irmão de três anos foi atingido por uma bomba.
O irmão de Teeba faleceu no próprio táxi, o pai dela sobreviveu com pouquíssimas queimaduras. E Teeba sofreu graves queimaduras em todo o corpo. “Eu sofri muitas queimaduras sérias no meu couro cabeludo, no rosto, nas mãos. Eu perdi a visão temporariamente. E nos próximos 40 dias, eu fiquei em uma cama de hospital e ouvindo orações de toda a minha família”, recorda-se Teeba em relato para a imprensa local.
A história de Teeba teve uma reviravolta aos cinco anos quando a norte-americana Barbara Marlowe de Cleveland viu o que havia ocorrido com ela em um jornal. Ela então decidiu contatar a família de Teeba para trazê-la aos Estados Unidos para um tratamento. “Os olhos dela pareciam estar pedindo socorro naquela foto do jornal. Eu foquei em ajudá-la e a família dela me deixou. Foi um salto de fé da mãe dela, ela deixou sua filha com alguém que ela não conhecia”, contou Barbara.
Teeba chegou nos Estados Unidos e foi adotada por Barbara e seu marido, que não podiam ter filhos biológicos. “Eu me senti muito amada desde quando cheguei aqui!”, recorda-se Teeba.
Desde quando chegou nos Estados Unidos, Teeba passou por 19 cirurgias reconstrutivas. Atualmente, ela tem 17 anos e mantem contato com seus pais no Iraque e vive com Barbara. Teeba relata que tem dois pais e duas mães. “Minhas duas mães são mãe, meus dois pais são pais, não tem essa de mãe biológico e adotiva, as duas são minhas mães, os dois são meus pais e é isso!”, afirmou Teeba.
A jovem agora pretende se tornar médica pediatra. Ela sonha em fazer parte dos Médicos Sem Fronteiras e assim ajudar outras crianças. Teeba também espera que sua história inspire outras crianças. “Eu quero que as pessoas vejam a minha história e sintam esperança!”, concluiu Teeba.