Professora dá aulas para crianças, enquanto faz quimioterapia
A professora leciona no Jardim de Infância de uma escola nos Estados Unidos
Uma professora de educação infantil surpreendeu toda a comunidade. Kelly Klein mora e trabalha em Minnesota, nos EUA. Ela dá aulas para crianças, de 5 a 6 anos, no Jardim de Infância. Porém, recentemente a docente recebeu uma triste notícia.
Após vencer uma longa batalha contra o câncer, Kelly voltou a ter a doença. Há cinco anos, ela foi diagnosticada com um tumor no ovário, em estágio três. Ao longo do tratamento, ela precisou se ausentar do trabalho por aproximadamente seis meses.
Contudo, agora que soube que o tumor voltou, a professora está determinada a continuar dando aulas. Independentemente, da duração e severidade do novo tratamento. “Vou aproveitar o máximo do meu tempo”, explicou em entrevista ao programa Good Morning America.
Acima de tudo, a ligação da Prof.ª Kelly com a escola é extremamente forte. Afinal, ela leciona no mesmo local a cerca de 32 anos. Além disso, seu emprego é exatamente na mesma escola em que estudou por muito tempo. Ou seja, quando ela disse que queria continuar ensinando, mesmo em meio ao tratamento, a diretora da escola, Beth Behnke, logo aceitou a ideia.
Normalmente, Kelly faz sessões mensais de quimioterapia. Estas costumam levar ao menos cinco horas. Então, aproveitando que as aulas são online, ela leva ao hospital seu laptop, livros e outros materiais. Enquanto passa pelo tratamento, ela se conecta com os alunos para mais um dia de aula.
“Quando você está na quimioterapia, está perto de um monte de gente doente. É muito deprimente estar lá. Por outro lado, ensinar crianças de cinco anos, como eu sempre digo, é como ir para a Disney. Tudo é emocionante e eles estão sempre animados. Isso me anima também”, avaliou Kelly.
De acordo com a diretora do colégio, muitos pais elogiaram a decisão da professora e a forma que está ajudando os alunos, mesmo lutando contra o câncer. “Ela é uma pessoa muito querida e merece isso. Kelly está ajudando as crianças lidarem com situações da vida que não precisam nos definir, mas que fazem parte de nossa experiência”, conclui Behnke.