Entenda o que a mamãe realmente precisa fazer para ajudar o leite materno a descer
O leite materno proporciona uma série de benefícios para o bebê e a mãe. Contudo, o aleitamento materno ainda é um tema que causa muitas dúvidas entre as mamães, especialmente as de primeira viagem. Depois do colostro, começa a descida do leite, ou seja, a fase da apojadura que é uma espécie de preparo da mama para a fabricação do alimento do bebê.
Durante a gestação, a placenta produz hormônios que inibem a produção do leite e isso muda quando acontece o parto. É nesse momento que o corpo da mãe entende que existe um bebê e ele precisa ser alimentado! A apojadura costuma acontecer entre 24 e 72 horas após o parto.
É comum que a mulher sinta as mamas bem cheias, doloridas e quentes. Febre baixa também é um sintoma frequente. Enquanto o leite materno não desce, os seios irão secretar o colostro que é altamente nutritivo e proteico. “Além disso, o bebê nasce com nutrientes que recebeu na gestação e consegue se manter bem entre 24 e 48 horas”, ensina o mastologista Anastasio Berrettini, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Como estimular a descida do leite materno?
Longe dos mitos, existem duas formas práticas e seguras para fazer com que o leite materno desça:
• Fazer o bebê mamar logo nos primeiros momentos de vida
Ao consumir o colostro, além de garantir nutrientes importantes o recém-nascido estimula a produção de leite da mãe. Afinal, o seio da mulher é uma fábrica, não apenas um estoque.
• Deixar o bebê com a mãe e não no berçário da maternidade
Com o bebê coladinho em você é mais fácil implementar a amamentação em livre demanda, em que ele se alimenta sempre que sentir fome. Isso vai diminuir os riscos de o hospital dar soro com glicose ou fórmula para o recém-nascido. Outra coisa que costuma acontecer é entregaram o bebê dormindo no quarto da mãe, fazendo com que ele não mame.