Peixes ricos em mercúrio prejudicam o cérebro do bebê
Alguns tipos de peixes ricos em mercúrio devem ser evitados por gestantes, mães que amamentam e bebês
Existem quatro tipos de peixes que devem ser evitados pelas gestantes, mães que amamentam, bebês e mulheres que estão tentando engravidar. Tratam-se dos peixes com alta concentração de mercúrio, que são principalmente o peixe-espada, a cavala, o tubarão e o lofolátilo.
Mercúrio é uma substância que ocorre naturalmente e que também pode ser produzida pelo homem. Atualmente, existem peixes que contam com grandes quantidades de mercúrio provavelmente porque empresas despejam mercúrio em rios e no mar e então estes peixes acabaram sendo contaminados, de modo que alguns contam com o mercúrio em menores concentrações e outros em maiores.
Infelizmente, quando ingerido em grandes quantidades pelos bebês, seja quando ainda está na barriga da mãe, por meio do leite materno ou pela própria alimentação, os pequenos podem apresentar problemas no cérebro. Assim, os bebês podem desenvolver certo atraso mental e demorar mais para falar, andar, entre outros marcos do desenvolvimento. Estes bebês também podem apresentar maior dificuldade para manter a atenção e problemas na memória.
É importante destacar que apesar de quase todos os peixes conterem mercúrio apenas os quatro mencionado acima contam com quantidades perigosas desta substância. Outros peixes contam com muito pouco mercúrio e por isso não causam problemas de saúde, na verdade, muito pelo contrário. Estes peixes proporcionam benefícios para o cérebro do bebê por conterem boas quantidades de ômega 3. É o caso de peixes como: atum enlatado, salmão, merluza e peixe-gato.
Por isso, a partir dos seis meses é importante que o bebê coma peixes, desde que tenham baixa concentração de mercúrio. Veja boas sugestões de cardápios para os bebês aqui.
Fontes consultadas:
Universidade de Harvard nos Estados Unidos
US Food & Drug Administration