Saiba tudo sobre o consumo de ácido fólico antes da gravidez
Confira a importância da mulher tomar ácido fólico antes mesmo de engravidar e saiba mais
O ácido fólico é uma vitamina que deve estar na dieta da mamãe, assim que ela começa a planejar a gravidez. Isso porque ele é responsável pela síntese de ácidos nucleicos, substâncias que atuam na formação do código genético, proteínas e tecidos.
A principal função desta vitamina é ajudar na formação do tubo neural do bebê, evitando más formações do feto. Uma vez que esse tubo fecha nos primeiros dias de gestação, normalmente quando a mulher não sabe que está grávida, é importante que seja suplementado com antecedência.
De acordo com os médicos, o ideal é que o consumo comece três meses antes da concepção e que continue até a 12ª semana de gestação. “São recomendados cerca de 400 miligramas desta vitamina por dia”, ressalta a ginecologista Anaglória Pontes, professora do Departamento de ginecologia de obstetrícia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
Além da suplementação, a mamãe ainda pode turbinar seu consumo de ácido fólico com alimentos ricos nesse nutriente. Entre eles: leguminosas, verduras de cor verde escura, gema de ovo, vísceras e frutas como laranja, melão e abacate. Vale lembrar que nem sempre é tão simples ingerir a quantidade diária recomendada apenas com os alimentos. Por isso, os médicos indicam que a mamãe tome esta vitamina em forma de vitaminas.
Ácido fólico x autismo
Um estudo recente publicado pela Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, dos Estados Unidos, descobriu que mães que tinham altos níveis desta vitamina no organismo dobravam o risco de o bebê desenvolver o autismo. Nos casos estudados, as mulheres consumiam pelo menos quatro vezes mais do que a quantidade de ácido fólico receitada pelos médicos.
“A quantidade adequada dos suplementos desses nutrientes protege o bebê. Nós sempre soubemos que a falta desta vitamina na gestação afeta o desenvolvimento da criança, mas agora descobrimos que o excesso também não é bom. Nós devemos ingerir as quantidades certas desses nutrientes”, ressalta Daniele Fallin, diretora da Bloomberg School’s Wendy Klag Center for Autism and Developmental Disabilites e autora do estudo.