Cesárea humanizada: saiba tudo sobre
A cesárea humanizada só é feita quando existe a real necessidade e defende o apoio do pai ou familiar no centro cirúrgico
A cirurgia só pode ser considerada uma cesariana humanizada quando é feita em casos de real necessidade. “Só realizamos a cesárea com indicações precisas, isto é, para salvaguardar a mãe e o feto”, diz o ginecologista obstetra Éder Viana de Souza, Coordenador de Obstetrícia do Amparo Maternal em São Paulo. Saiba quando a cesárea é realmente recomendada.
A cesárea humanizada defende que a mulher esteja acompanhada do pai ou familiar no centro cirúrgico. Além disso, a iluminação é reduzida. “A iluminação no campo operatório é total, o que não acontece é a luz ao redor da mesa. Existe a possibilidade de se diminuir a luminosidade da sala, mas o campo cirúrgico tem que ser iluminado”, diz Souza. Para deixar o ambiente mais confortável ao bebê e à mãe, o ar condicionado costuma ser reduzido.
Caso seja possível, é importante esperar que a mulher entre em trabalho de parto. Também é importante que sempre que der, a mãe e o bebê fiquem juntos após o parto e que ela tente amamentar o bebê já nesses primeiros momentos.
Além disso, a mãe é mais valorizada e sua participação no parto é maior. Ela é informada pelo médico sobre tudo que está ocorrendo e, caso ela deseje, os campos cirúrgicos podem ser abaixados para que a mãe veja seu bebê nascendo. Além disso, o corte costuma ter o mesmo diâmetro da dilatação vaginal em um parto normal, cerca de 10 centímetros. O bebê é retirado com calma e o cordão umbilical não é cortado imediatamente, os médicos esperam ele parar de pulsar. “De acordo com evidências científicas cortar o cordão umbilical enquanto ele pulsa aumenta a incidência de anemia na infância”, alerta o pediatra e neonatologista Jorge Huberman. Após isso, o bebê vai diretamente para o colo da mãe.