Juiz toma decisão sobre pai que deixou bebês 8 horas no carro quente

O pai dos bebês gêmeos que ficaram no carro quente por oito horas foi liberado da prisão após pagar fiança

O juiz tomou uma decisão sobre o pai que esqueceu seus bebês gêmeos de um ano no carro quente. O pai Juan Rodriguez de 39 anos foi liberado da prisão em Nova Iorque nos Estados Unidos no último sábado (27/06) após pagar uma fiança de 100 mil dólares (R$ 377 mil).

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Durante o julgamento, o pai chorou compulsivamente quando o promotor revelou que os gêmeos, o menino Phoenix e a menina Mariza, enfrentaram uma temperatura de 42 graus ao ficarem no carro quente por oito horas. “Ele está inconsolável e ainda está tentando entender a terrível natureza do que aconteceu”, afirmou o advogado da família Joey Jackson ao jornal The New York Post.

No julgamento, o pai também revelou que estava certo de que havia deixado os gêmeos na creche antes de ir ao trabalho. “Eu achei que havia deixado eles na creche e fui trabalhar. Eu fiquei em choque quando vi meus filhos mortos! Eu matei meus filhos!”, disse o pai durante o julgamento.

Ao invés de ter levado os pequenos para a creche, o pai deixou os gêmeos dentro do carro fechado no estacionamento a céu aberto das 8:00 até às 16:00 da última sexta-feira (26/07) em pleno verão norte-americano.

Juan só percebeu o que havia feito quando pegou o veículo e após dirigir por alguns minutos viu os gêmeos no banco de trás já espumando pela boca. Os pequenos não resistiram. O desespero do pai ao constatar a triste cena foi tanto que pessoas ao redor, mesmo sem entender exatamente o que estava acontecendo, chamaram a polícia.

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Quando deixou a prisão, o pai foi recepcionado pela esposa e mãe dos gêmeos, Marissa. Os pais, que têm outros quatro filhos, se abraçaram de uma forma emocionada ao se reencontrarem. Juan está recebendo o apoio de toda sua família.

A mãe de Juan e avó dos gêmeos também estava no local e desabafou. “Sabe do que eu tenho medo? De como meu filho vai lidar com isso quando sair da prisão. Eu tenho medo que ele não aguente”.