Estudo descobre se bebês têm mais chances de parecer com pai ou mãe
A questão sobre com que os bebês têm mais chances de se parecer é muito comum e a ciência decidiu investigar
Os bebês têm mais chances de parecer com o pai ou com a mãe? Esta é uma dúvida muito comum na gestação e nos primeiros meses de vida do pequeno. E a ciência decidiu investigar esta história.
Nos anos 1990, uma pesquisa da Universidade da Califórnia nos Estados Unidos apontou que por causa da evolução os filhos tendem a se parecer mais com os pais do que com as mães. A explicação dada pelos cientistas Nicholas Christenfeld e Emily Hill foi que no passado os homens iriam tender a investir mais na criação de crianças que eles tivessem certeza que fossem suas e a maneira de descobrir isso então era por meio da aparência. Portanto, os filhos se parecerem mais com os pais seria uma questão de sobrevivência.
Contudo, nas décadas seguintes novas pesquisas apontaram que a realidade não era bem essa. Uma pesquisa da Universidade de Pádua na Itália apontou que na realidade os pequenos têm chances iguais de se parecerem tanto com o pai quanto com a mãe.
A pesquisa também observou que em cerca de 20% dos casos, os pequenos no primeiro ano de vida não se parecem muito nem com o pai e nem com a mãe!
Por fim, o estudo da Universidade de Pádua ainda questionou a teoria de que seria importante para os pequenos se parecerem com o pai biológico. “Na realidade, não compensaria muito para os pequenos parecerem excessivamente com os pais biológicos porque em algumas ocasiões eles não são criados por esses pais, mas sim pelo pai social”, afirmaram os pesquisadores Paola Bressan e Massimo Grassi.