Mãe solteira que cresceu em orfanatos adota 6 irmãos
A mãe adotou as seis crianças para que elas não fossem separadas
Recentemente, Jessica Benzakein, 46 anos, se tornou oficialmente mãe de oito filhos. Dois deles são biológicos e os outros seis viviam em um orfanato. E a própria Benzakein sabe bem o que é esperar para ser adotada.
Aos 12 anos seus pais perderam sua guarda e ela foi parar em um lar adotivo. Com uma idade em que a adoção não é muito comum, passou por diversas instituições até atingir a maioridade. Nesse período, ela e o irmão se distanciaram.
Depois de se formar na faculdade, casar e ter filhos, Benzakein não consegui esquecer aquele sentimento de abandono que a acompanhou por muito tempo. Então, há cinco anos ela acolheu em sua casa dois grupos de irmãos que precisam de uma família.
Will (18), Carter (14), Sidney (13) e Buddy (8), além de Kendrich (6) e T.J (4), se juntaram aos filhos biológicos de Benzakein – Eli (14) e Brenna (9), cuja guarda ela divide com seu ex-marido. “Todo mundo me fala como essas crianças são sortudas e que coisa boa eu fiz. Eu passei meus 20 anos pensando que eu realmente não precisava de uma família. Mas eu precisava. Eles me deram um propósito”, disse em entrevista ao Today.
Após viverem alguns anos juntos, agora eles são oficialmente uma família. A audiência de adoção ocorreu em um tribunal de Milwaukee, nos Estados Unidos, no dia 3 de janeiro. Quando o juiz perguntou se ela achava que os meninos queriam ser seus filhos, a resposta veio sem hesitação: “acho que somos muito bons juntos. Não sei se sou a melhor das mães, mas sou a melhor para eles. Eu os amo”.
Depois dos seis irmãos concordarem, o processo foi encerrado e todos se tornaram parte da família Benzakein, de forma oficial. “Toda essa coisa de adoção não importa, porque consideramos uns aos outros como uma família”, disse um dos filhos, ao canal de TV ABC.
A rotina da casa é bem agitada com 8 filhos, mas é exatamente o que a mamãe sempre desejou. “Nos divertimos muito aqui. É um verdadeiro caos, no bom sentido. Eles têm um lugar seguro onde podem bagunçar, cometer erros, rir, brincar e tirar sarro um do outro. Vivemos como uma família, e agora ninguém pode nos dizer o contrário”, conclui Benzakein.