Professora doa rim e salva a vida de aluna da pré-escola
A professora conheceu a menina na pré-escola e se sensibilizou com a história da criança
Uma professora fez a diferença na vida de uma menina de apenas cinco anos. Kayleigh Kulage nasceu prematura de apenas 26 semanas. De antemão, a bebê precisou ficar um longo período internada na UTI Neonatal.
Porém, depois de ser liberada do hospital, Kayleigh continuou lidando com sequelas. De acordo com a mãe, Desiree Kulage, a filha tem cegueira parcial e problemas renais.
Por isso, a garotinha começou a fazer diálise – procedimento usado para tratar os rins. Todas as noites, durante os últimos quatro anos, a menina faz 11 horas desse tratamento.
“Toda a sua vida foi um monte de visitas a hospitais, cirurgias e consultas médicas. Ela conviveu com médicos, enfermeiras e adultos a vida toda”, desabafou a mãe ao Good Morning America.
Recentemente, Kayleigh conseguiu atingir o tamanho necessário para entrar na fila por um transplante de rim. De antemão, boa notícia alegrou a todos que convivem com a pequena!
Tanto que sua professora, Robin Mach, foi uma das primeiras a se oferecer para o teste de compatibilidade. As duas se conheceram na pré-escola. Contudo, a docente e a aluna ficaram muito próximas.
Em especial porque Mach passou alguns anos ensinando Kayleigh em casa. Uma vez que a menina não podia ter contato com outras crianças, devido ao seu sistema imunológico comprometido.
“Um dia, Desiree e eu estávamos conversando. Então, eu perguntei se o rim poderia ser de um adulto. Ela me disse que sim. Imediatamente, me prontifiquei a fazer o teste. Pensei: talvez eu seja pequena o suficiente”, afirmou Mach, que tem 1,50m de altura.
O transplante foi um verdadeiro sucesso e as duas já tiveram alta do hospital. “Eu estava dolorida e cansada. Mas, só conseguia pensar em todas as coisas que Kayleigh passou ao longo dos anos”, disse a professora, após o procedimento.
“Mach age como se não tivesse feito nada, parece que a levamos a um SPA. Simplesmente não temos como agradecer a alguém como ela. Tudo que continuamos dizendo é: obrigada, muito obrigada por tudo”, conclui a mãe da menina.